O PIB da zona do euro cresceu 0,4% no 1º trimestre, superando estimativas. Mariana Almeida analisou os dados da Itália, França, Alemanha e Espanha, que puxou o bloco.
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00:00E o produto interno bruto da zona do euro cresceu 0,4% no primeiro trimestre, um resultado acima das estimativas.
00:09Hoje também saíram os resultados dos PIBs da Alemanha, França e Itália.
00:15E ao vivo, direto de Milão, na Itália, o repórter Diego Mezzogiorno tem todos os detalhes pra gente.
00:21Oi Diego, bom dia pra você. O que você destaca pra gente, hein?
00:25Bom dia, Paula. Bom dia a todos.
00:30Sim, há um certo otimismo, inclusive nos mercados hoje, em relação aos anúncios do primeiro trimestre do crescimento da zona do euro.
00:41Puxado especificamente por quatro países.
00:46O primeiro a crescer é a Alemanha, que cresce pouco, mas continua numa tendência de crescimento,
00:53que é de 0,1% de crescimento nesse primeiro trimestre.
00:59Havia o medo de recessão e isso não aconteceu.
01:04Parece uma sequência numérica, mas é assim que aconteceu.
01:08A França cresceu 0,2% e a Itália 0,3%.
01:13É importante dizer que o tarifácio de Donald Trump ainda não tocou, obviamente, esses mercados.
01:23Então a gente vai ter no próximo trimestre, provavelmente, já uma visão melhor sobre o quanto isso afeta a zona do euro.
01:31Inclusive também vai sair hoje o resultado do consumo geral da zona do euro.
01:39Mas quem realmente está puxando pra cima é a Espanha.
01:43A Espanha cresceu 0,6%, tinha a previsão de 0,7%, caiu algo a menos.
01:51Mas a Espanha é o país que nos últimos dois anos tem crescido mais e puxado pra cima esse crescimento europeu.
01:59Já as bolsas europeias, todas no verde, todas em elevação.
02:05Talvez exatamente para... retomando exatamente a confiança depois desses resultados, Paula.
02:15Bom, Diego, então pelo que você falou aí, apesar de um cenário bem difícil mundialmente que a gente está vivendo,
02:23aí para a zona do euro as pessoas receberam essa informação com um certo otimismo, não?
02:31Isso, e deu bastante respiro.
02:34Até porque a Europa estava muito sentida em relação ao que iria acontecer com esse tarifácio.
02:42Quanto isso iria pesar nas economias?
02:45Economias como a Itália, como a França e também a Alemanha são muito dependentes da exportação para os Estados Unidos.
02:53Mas o consumo tem previsão de crescimento do ano passado para esse ano.
02:58Vai sair ainda hoje esses números, a gente pode também dar aqui.
03:03E isso tem o crescimento.
03:04E, obviamente, também o crescimento da Espanha.
03:06A Espanha tem crescido acima de todos os esperados em relação aos outros países europeus.
03:16E parece que não é somente uma tendência que é passageira.
03:20É uma tendência que veio para ficar em relação à Espanha.
03:24Bom, Diego, Mari Almeida não está com a gente hoje aqui no estúdio,
03:28mas está participando virtualmente dessa conversa.
03:31E ela tem pergunta para você também em relação a esse tema.
03:34Mari.
03:36Bom dia, Diego.
03:37Bom dia.
03:38Você estava quase tarde.
03:40Você estava comentando aí que não são resultados chineses.
03:44Não são resultados super expressivos, mas não esse fôlego.
03:47Isso é uma coisa interessante também que foi acontecendo ao longo desse efeito tarifácio.
03:52que a Europa em si voltou a ter uma maior conexão entre os países,
03:56no sentido de integração, de se ver como bloco.
03:59Você acha que isso também está animando um pouco o clima?
04:02Quer dizer, quase quando a coisa fica muito difícil,
04:05quem estava antes brigando mais internamente,
04:08dá uma acalmada e tem uma possibilidade de uma ação mais coletiva.
04:12Isso também tem influenciado o ânimo dos agentes econômicos,
04:16das pessoas quando se pensa em economia europeia daqui em diante.
04:19Quer dizer, pode ser que tenha um fôlego e pode ser que a gente tenha uma integração maior
04:23que fortaleça essa ação.
04:25Como foi o caso, por exemplo, na divulgação dos gastos de defesa,
04:28de uma ação mais forte da União Europeia?
04:31Como você está vendo esse outro lado aí?
04:33No meio da tempestade, tem espaço para um certo acordo mais forte aí dentro?
04:40Olha, Mari, se tem uma coisa que Donald Trump conseguiu fazer foi,
04:44desculpe o pleonasmo, unificar a União Europeia.
04:48Porque a União Europeia sempre se viu como uma união,
04:53mas nunca se viu como um bloco efetivo ou como uma federação.
04:57Embora ela tenha surgido da ideia de uma federação,
05:00que até hoje nunca foi aplicada de verdade.
05:03E sim, agora em relação a gastos militares,
05:08mas também a conjuntura de infraestrutura.
05:13Agora tem um pacote europeu para infraestrutura,
05:17que inclui desde pontes, ferrovias de alta velocidade integradas entre si.
05:24E sim, aumentou a perspectiva de integração.
05:28Inclusive também fazendo gastos conjuntos com verba europeia,
05:32no qual a União Europeia emite os próprios títulos.
05:36Então sim, há um reforço em relação ao sentimento europeu dos países.
05:43Obviamente a gente está passando por um processo político histórico bastante complicado.
05:48Nem todos os países são 27 colocados na mesa para decidirem uma coisa muito específica.
05:5327 cabeças pensantes é complicado.
05:57Mas sim, há esse ar de mais unificação da União Europeia.
06:02E como eu disse para você, essa unificação vai acontecer através da economia,
06:10mas também da infraestrutura, Mari.
06:13Diego, muito obrigada pelas suas informações.
06:16Eu sigo com a Mari aqui agora e daqui a pouco a gente volta a falar com você, viu?
06:20Bom dia, bom trabalho.
06:21Bom dia.
06:22Bom Mari, e agora vamos destrinchar esses dados da economia europeia?
06:27O que você tem a destacar, hein?
06:28Paula, os dados da União Europeia que estão saindo, né?
06:34Quer dizer, primeiro eles refletem esse...
06:36É um respiro, como a gente estava falando aqui para o Diego.
06:38Não são dados de forte crescimento,
06:41mas existia esse crescimento neste momento de maior tensão.
06:45Frente a um cenário que já era ruim, é muito importante ter o contexto.
06:50A União Europeia, ela vem de alguns processos, alguns anos aí,
06:54de maior enfraquecimento do ritmo com queda, inclusive,
06:58para um dos grandes motores que é a Alemanha.
07:00A Alemanha teve cenários aí de contração econômica,
07:04e não é uma contração econômica conjuntural.
07:06A União Europeia, ela vem passando por um processo de muita dúvida
07:09de qual é o motor econômico.
07:11O que vai puxar, afinal de contas, daquela economia?
07:14O processo industrial não é mais suficientemente forte,
07:18exceto em algumas áreas, e na Alemanha isso ainda é forte,
07:22mas tem uma migração para serviços que também não sustentam
07:25o ritmo de crescimento tal como o desejado,
07:28e aí ficou essa economia morna.
07:30Como o Diego, o nosso correspondente, vinha dizendo aqui,
07:33a colocação do Donald Trump das tarifas
07:37e esse efeito geopolítico de tensionamento
07:39provocou o maior alinhamento da União Europeia
07:43para responder politicamente, mas tem para começar a colocar
07:46o debate econômico coletivo no centro da agenda.
07:49Isso faz diferença, porque existe a possibilidade de se pensar
07:52em investimentos em infraestrutura, em defesa,
07:56e mesmo em reações do ponto de vista de apoio para crédito,
08:00para empresas que venham a sofrer com os efeitos da estabilidade econômica,
08:04isso vem para a União Europeia e não para o debate país a país.
08:07Porque nesse ambiente morno, como eu estava dizendo,
08:09os países estavam em decisão mais isolada,
08:12e agora isso parece que pode ocupar um espaço mais coletivo
08:16da União Europeia, o que dá muita força financeira.
08:18Diferente você falar em bloco do que você falar cada país isoladamente.
08:22Então, essa é a grande novidade, os dados econômicos
08:25que colocam mais calor nessa possibilidade,
08:31porque é por aí mesmo, o sinal dos PIBs europeus é esse,
08:34olha, se conseguimos apresentar esse resultado,
08:38é porque a reação neste começo de ano faz sentido.
08:41Então, isso está animando, ainda que a gente tenha um crescimento
08:44do mercado financeiro maior do que, por exemplo,
08:45da indústria nesses resultados, mas isso é uma possibilidade
08:51de um debate, de uma organização que não vai ser mais uma análise de varejo,
08:55mas talvez uma análise mais profunda, ampla,
08:58de para onde vamos enquanto Europa, e agora com menos atrito interno
09:02e mais possibilidade de reorganização a partir de uma visão da União Europeia
09:07enquanto busca por protagonismo externo e fortalecimento dos mercados internos.
09:11Acho que é um sinal aí, claro que ainda é um momento,
09:14um pequeno dado, mas acho que é um sinal forte de que a relação econômica
09:19da União Europeia pode estar, por fim, chegando numa nova fase,
09:22uma fase efetiva, efetivo planejamento e ação de investimento conjunta.
09:28Paula.
09:29Bom, Mari, você já deu um panorama grande aí do que está acontecendo na Europa
09:33após essa divulgação desses dados.
09:35Vamos ver, então, vamos inverter, que normalmente a gente começa a falar
09:38do fechamento das bolsas na Ásia, mas vamos aproveitar que estamos falando de Europa.
09:42O que está rolando lá nas bolsas da Europa hoje, hein?
09:46Bom, como a gente estava aqui dizendo que o sinal é um sinal de estamos juntos,
09:50é positivo, a gente tem as bolsas reagindo positivamente hoje ao longo do dia,
09:54pelo menos neste momento operando positivamente.
09:57Vamos ver se a gente consegue colocar em tela os resultados.
09:59Então, como a gente está observando, tudo verdinho, Natal,
10:05ou seja, os mercados operando positivos em reação tanto ao sinal europeu
10:11como a esse momento de certo otimismo vindo de Donald Trump.
10:18Não é um otimismo porque vai estar tudo tranquilo,
10:20mas porque, a partir do que foi o discurso de ontem,
10:24tem um espaço principalmente para a indústria automobilística,
10:27mas também é um sinal para as demais.
10:29Então, qual que é o sinal?
10:31O FTSS 100% do Reino Unido operando a 0,09%,
10:35é positivo meio de lado, né?
10:37Mas é isso, ele teve um dia de operação mais otimista,
10:42com 8.470,82 pontos.
10:46O DAX da Alemanha operando com 0,37%.
10:49Só um instantinho aqui.
10:53Perdão.
10:56Desculpa, eu perdi aqui a visão dos pontos.
11:00Com 22.532,55 pontos.
11:04E o CAC 40 da França também positivo,
11:07acima dos 7.588,96 pontos,
11:13operando com 0,44% positivo, Paulo.
11:16Então, não são, de novo,
11:18ninguém está falando de um forte crescimento,
11:21não é uma virada,
11:22mas é isso, os sinais,
11:23que no meio dessa tormenta,
11:25os sinais de que tem espaço para negociação,
11:28de que Donald Trump talvez esteja se impressionado
11:30pela sua aprovação,
11:32e que, portanto, um retorno forte,
11:35como foi antes,
11:36de tarifas para todo mundo,
11:38muito altas em todos os setores,
11:39talvez realmente não aconteça,
11:41e o espaço da negociação pode prevalecer.
11:44E aí, embora a gente não saiba qual vai ser realmente
11:46o novo cenário de preços relativos,
11:49tem momentos de respiro,
11:51e os respiros a gente vê aqui.
11:53E só um último comentário,
11:54esses verdinhos que são pequenos,
11:56que não são tão significativos,
11:58mas eles estão, nesta semana, contínuos.
12:00Então, a gente está atingindo aí,
12:02de maneira sustentável,
12:03um certo otimismo ao longo dos vários dias,
12:07que carrega, inclusive,
12:09um momento positivo para o caso da Europa,
12:11que não se via há bastante tempo,
12:13de vários fechamentos positivos,
12:15um em cima do outro.
12:16Ainda não recuperamos toda a pontuação para Trump,
12:19mas já dando esse sinal de que tem para onde ir,
12:24a economia não para, né, Paula?
12:26É, Mari, como você mesma comentou,
12:28e o Diego, nosso correspondente na Itália também,
12:31um certo respiro, né?
12:32A Europa está com um certo respiro,
12:34um leve otimismo,
12:35e isso é bom para eles
12:37e para todo mundo, né, no geral.
12:39Agora, passamos nas bolsas da Europa.
12:43E na Ásia, hein, Mari?
12:44Como que foi o fechamento?
12:45Fecharam em alta também as bolsas?
12:48Quase.
12:49A gente teve um efeito negativo na Coreia do Sul,
12:53o COSPE fechou negativo,
12:56mas a Ásia teve,
12:57embora ela tenha fechado positivo,
12:59ela teve uma, na sua maioria,
13:01ela já teve uma operação um pouquinho mais turbulenta,
13:04porque os sinais para a região
13:07são sinais mais variados, Paula.
13:09Vamos lembrar aqui que a gente tem.
13:10A informação da China de ontem
13:13foi uma informação de maior contração
13:14do que o esperado,
13:16mas para a região,
13:17teve o, no discurso de Donald Trump,
13:19ele falou dos avanços na negociação
13:21em relação ao Japão,
13:23em relação à Coreia do Sul,
13:25falou do avanço na Índia,
13:27então tem uma mexida ali
13:29de algumas incertezas,
13:31mas que, frente às incertezas,
13:32o comércio deve, na região,
13:35ainda ser sustentado,
13:36mas com a China precisando,
13:38depois dessa última notícia,
13:39talvez dar mais sinais
13:40para poder ter uma reação mais consistente.
13:42Então, como que ficou a quarta-feira
13:45lá na Ásia,
13:47na região da Ásia Pacífica?
13:49O Nikkei subiu 0,57%,
13:51fechando a 36.043,50 pontos.
13:55O Hansen de Hong Kong
13:56fechou com 22.127 pontos,
13:59uma alta de 0,54%.
14:01Como eu disse,
14:01o COSP na Coreia do Sul
14:03caiu 0,34%,
14:04fechando 2.556,61 pontos,
14:08aqui puxado por ações,
14:10principalmente no ramo de tecnologia.
14:12Vale destacar a Samsung,
14:14que teve também uma empresa importante
14:16aqui no COSP,
14:17que teve anúncios,
14:18e os anúncios foram positivos,
14:20mas os anúncios positivos
14:21em função de adiantamento
14:22de compra de chips,
14:24e o mercado acabou fechando
14:25estável nessas ações.
14:27Então, não teve um fôlego,
14:28muito provavelmente,
14:29então, nesse ambiente,
14:31aquilo que não tinha
14:32uma perspectiva positiva,
14:34e mesmo que se esperava
14:35ficou mais parado,
14:36acabou tendo essa andada
14:38de lado mais negativa,
14:39e o ST2 do X na Austrália
14:41fechando 0,69% positivo,
14:44rompendo de novo a barreira
14:45dos 8 mil pontos,
14:46com 8.126,2 pontos.
14:49Fáu!