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Categoria

Pessoas
Transcrição
00:00Quando a gente fala de produção de conteúdo, que no caso é o programa, a gente tem uma, por
00:06exemplo, a rede social do programa, né? A gente tenta trazer atualidades, outros temas que não
00:12estão diretamente envolvidos ao programa e de lá você consegue captar essa audiência para mostrar
00:16de fato o nosso trabalho. Eu acho que vai muito também da escolha dos convidados, de quem a
00:21gente leva, ou o tipo de pauta que a gente leva no programa para que possa gerar vários cortes.
00:25A gente está nessa tendência dos cortes, então a gente vê isso tanto no instrumento, no esporte, e o quanto isso rende.
00:32Eu acredito que hoje a audiência não é mais apenas o ponto no Ibope de quantas pessoas estão te assistindo,
00:37às vezes o programa todo, ou a maior parte dele, mas às vezes quem assiste 30 segundos de cada programa faz parte da nossa audiência.
00:44Tem que fazer mais com menos, né? É a realidade, mas eu acho que é aí que, de verdade, acho que aí que realmente desperta a criatividade.
00:59A gente está cada vez mais, como você viu aqui na FAP, né? Então com cabeças jovens, né? Pensantes aí para poder fazer um conteúdo cada vez mais direcionado para a geração Z,
01:10sem esquecer quem é o público da televisão, né? Porque a televisão ainda fala com muita gente, é um público 40 a mais, mas é um público que está ali,
01:19é muito fiel e a gente tem que respeitar, mas a gente está tentando modernizar e trazendo esse público mais jovem.
01:29A parte de legado é muito positiva. Tem gente que olha isso como, às vezes, uma obrigação de estar fazendo o melhor possível,
01:38mas eu acho que, pelo contrário, acho que traz uma credibilidade, primeiro, do mercado, né?
01:44Você vê das pessoas que já têm carinho por ele, principalmente da audiência, né?
01:48Então você já automaticamente ganha um carinho de muita gente, isso é especial, você tem que ter muita responsabilidade, né?
01:53Nesse quesito, para não mudar de qualquer forma a imagem dele, às vezes, para um filho.
01:58Além da parte artística e do carinho que ele teve, ele sempre teve uma responsabilidade comercial muito forte.
02:04Isso é algo que eu levo muito ao pé da letra, levo muito sério e tento poder entregar, né?
02:09Então, acho que desde a produção artística mesmo, mas até a relação comercial e o respeito ao anunciante,
02:16da mesma forma que você respeita a sua audiência.
02:19Eu escolhi o Amaciante do Larbo de Lavanda, que para mim é a memória afetiva, eu realmente gosto do cheiro de lavanda.
02:28Você tem que ser cúmplice da sua audiência, então, ao mesmo tempo, se você estiver fazendo algo que você,
02:32de fato, não acredite numa marca, isso não é clichê.
02:35Eu acho que realmente pode ser prejudicial, tanto para a carreira e, às vezes, injusto com a sua própria audiência.
02:41E eu procuro, às vezes, não é questão da marca ser consolidada ou não.
02:45Vai muito para mim do que a marca está querendo atingir de público, se ela está dando valor ao público dela,
02:51se a pessoa, se de fato, não está abandonando as suas raízes.
02:55Eu acho muito bacana essas marcas.
02:56Eu falo muito da Bombril, que eu fiz bastante tempo aqui no programa.
03:01A Bombril é uma marca que não perde a identidade, e isso eu acho muito especial.
03:06Acho que a gente vive num mundo saudosista, então as marcas que estão conseguindo entrar nesse caminho,
03:11de fazer essa conexão com o passado, o presente e o futuro.
03:14Então, isso é algo que me desperta bastante alegria e curiosidade quando eu posso trabalhar com marcas desse jeito.
03:22Transcrição e Legendas por Quintena Coelho

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