O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não vai aos atos do Dia do Trabalho organizados pelas centrais sindicais pela primeira vez neste terceiro mandato, mas gravou um pronunciamento para a data que será exibido em cadeia de rádio e televisão. O presidente aproveitou para falar de dois temas importantes: a possível revisão da jornada de trabalho 6x1 e o combate às fraudes no INSS. A bancada debate falas de Lula.
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NotíciasTranscrição
00:00O presidente Lula fez ontem um pronunciamento de rádio e televisão para marcar a data e trouxe dois temas importantes durante a sua fala.
00:10A possível revisão da jornada de trabalho 6x1 e também os combates às fraudes no INSS.
00:17E pela primeira vez desde que voltou ao cargo, Lula não vai participar dos atos públicos promovidos pelas centrais sindicais neste dia de hoje.
00:2710 horas e 33 minutos, o pessoal da rádio vai para um rápido intervalo e a gente segue aqui repercutindo, portanto, a fala até do presidente Lula nesse pronunciamento de rádio e televisão.
00:41Bom, vamos seguir então aqui com os nossos comentaristas.
00:44Falava então do pronunciamento do presidente Lula, que ontem citou dois temas importantes, né, que provavelmente seguirão na pauta aí do cenário político nos próximos dias.
00:55Hoje está tudo muito parado, feriadão, né, vão dar uma trégua nesses assuntos importantes, né, mano?
01:00Pois é, Soraya, mas olha como são as coisas.
01:02Os dois temas que o presidente Lula trouxe, no caso do fim da jornada 6x1, o que é que ele está prometendo?
01:08Veja, a promessa.
01:10Não é que ele vai aprovar a lei, é que ele vai criar uma comissão.
01:14Você sabe que em Brasília, quando você não tem o que fazer com um tema, você diz que vai criar uma comissão para estudar o assunto.
01:21É exatamente isso, ou seja, ele está enchendo um pastel de vento.
01:27Sabe essa reivindicação das centrais sindicais?
01:31Toma aqui um pastel de vento.
01:32A gente vai fazer de conta que está avançando com isso.
01:36E o outro tema aí é de um surrealismo fantástico.
01:40É coisa digna dos romances da América Latina, de fato.
01:44Porque a gente está falando de um governo que ampliou a fraude no INSS.
01:50Não de um governo que combateu.
01:52Quem combateu foi a Polícia Federal, que é um órgão de Estado.
01:56Não foi a gestão do Ministério da Previdência, que, aliás, permanece intocada.
02:02O ministro Carlos Lupe, que defendeu e disse que o presidente do INSS era um grande funcionário público,
02:09segue até hoje no cargo.
02:11Ora, foi na gestão deste grande funcionário público, na avaliação do ministro da Previdência,
02:18que a gente teve uma disparada do número de fraudes.
02:21Aliás, fraudes que sustentaram, de forma criminosa, sindicatos que hoje estão na rua.
02:29E esse distanciamento do presidente, justo nesse momento,
02:33não participar das comemorações do dia do trabalho, é uma estratégia política?
02:38Eu acho que pode ser que sim, porque eu entendo que existam muitos sindicatos,
02:44vão ter várias manifestações em paralelo e separado.
02:48A gente sabe que os sindicatos são a base de apoio popular da esquerda, historicamente falando.
02:54E, atualmente, a gente vê, inclusive, sindicatos perdendo força,
02:59com a esquerda também perdendo força para essa nova era digital,
03:03com outros tipos de apoios e bases políticas.
03:06Então, eu acho que o Lula, para não se indispor com o sindicato X, Y, Z,
03:10ele optou por ficar na dele, mais recluso nesse dia,
03:15tão importante para a nossa classe trabalhadora,
03:18que, inclusive, sustenta a sua narrativa, sustenta o seu poder político.
03:22Mas eu vejo mais como um aceno, assim, vou ficar recluso para não me indispor com um ou com o outro.
03:28É mais nesse sentido.
03:29Eu não sei se eu concordo, não, viu, Maria?
03:31Eu acho que é muito mais para não repetir o vexame do ano passado,
03:35quando ele foi para o evento das centrais sindicais
03:38e teve que dar pito nos organizadores, porque tinha dois mil gatos pingados,
03:43estava completamente vazio.
03:44Mas, então, é isso que eu falei.
03:46A gente vê a força sindical perdendo tração do que era há 20 anos atrás, né?
03:52Não vamos combinar aqui isso.
03:53Então, eu acho que, beleza, pode ser para não pagar mico,
03:56mas, a meu ver, também, para não se indispor nesse momento tão delicado
04:00que ele vai precisar se rebranding, se reinventar aí
04:05para conseguir trazer mais tração para a esquerda.
04:07Então, eu vejo mais como uma coisa estratégica nesse ponto,
04:10podendo pegar um pouco carona aqui no que o meu querido Mano disse.
04:13Se hoje ela é minoria, a gente aceita um pouco.
04:16Vai, Jess.
04:17Não, eu achei muito interessante que no pronunciamento,
04:20a situação do INSS foi, de fato, tratada e trabalhada
04:24por uma lógica, como se fosse o governo que, de fato, fez toda a operação
04:29e deu todo esse suporte, que nós sabemos que não é integralmente uma realidade.
04:35A operação Sem Descontos nasce ali da própria PF Investigações e da CGU.
04:40Então, eles provavelmente não esperavam toda essa repercussão em relação a isso.
04:47Mas, verdade seja dita, que bom que eles estão dando a devida atenção
04:50e estão dando suporte para que seja desvendado.
04:53Mas é interessante que, no pronunciamento, o presidente faz questão de ressaltar
04:57que vinha desde 2019.
04:59Então, fazer esse marco temporal de que não surgiu em seu governo,
05:04que não surgiu em seu momento, para também se eximir um pouco dessa culpa.
05:08Mas a gente precisa entender que boa parte das conquistas
05:12que são narradas neste vídeo, neste pronunciamento,
05:15que, por sinal, esteticamente muito bom,
05:18é um bom pronunciamento em termos de comunicação política,
05:23independente disso, as conquistas, elas são muito frágeis.
05:26E por que eu digo que elas são frágeis?
05:28Porque projetos como a possibilidade da isenção,
05:31ela não está em vigor e nós estamos já a mais de 50% do mandato.
05:35Porque mesmo projetos como o Desenrolo, o Projeto de Crédito,
05:39é um projeto de crédito baseado em um dinheiro que é seu.
05:42É extremamente complicado dizer que é uma grande novidade.
05:45E, para as mulheres, ele menciona, sim, a Lei de Igualdade Salarial,
05:49que vale mencionar que já vinha anteriormente sendo discutida,
05:52mas foi aprovada, de fato, no mandato dele.
05:55E também o Pé de Meia, que mesma situação,
05:58que é um projeto voltado mais para a educação.
06:00Então, assim, as conquistas, a possibilidade, ele não defende,
06:04ele não chega nem a defender o fim da escala 6x1, tá?
06:08O que o presidente faz é, precisamos dar um passo na discussão,
06:12abrir essa discussão com os variados setores da sociedade.
06:16Então, não é uma postura de quem, de cara, vai defender essa medida,
06:22que, com certeza, abalaria muito as estruturas organizacionais
06:25e os próprios empresários dentro do Brasil.
06:29Então, é uma situação toda de um pronunciamento que mostra
06:32que, na pauta do trabalho, tradicionalmente, do Partido dos Trabalhadores, do PT,
06:37o governo não desenhou um cenário de entregas suficientemente boas
06:43para, de fato, no 1º de maio, encher um grande galpão,
06:47encher um grande espaço.
06:48Então, fica questionamento.
06:50Será que é consequência do esvaziamento?
06:51Não é porque o próprio governo deixou de ter esta como uma pauta prioritária?
06:57E eu vejo, concordo com todos, inclusive, aqui que falaram anteriormente,
07:01e eu vejo outro fator muito grave,
07:05um fator de falta de popularidade.
07:08Esse governo, ele não está tendo reverberação nem envergadura,
07:13inclusive com aqueles que, de forma indissolúvel,
07:17sempre foram apoiadores do Lula-PT.
07:20não é interessante, diante de vários escândalos,
07:25inclusive com a fraude do INSS, mais uma vez escancarada,
07:29para a população, ele se posicionar ali publicamente,
07:34evitando até vaias daquele seu núcleo.
07:38E sabendo que, dentre as pautas sindicais,
07:41que sempre ele teve como grande bandeira,
07:44ele não está acenando também com valorização daqueles que pleiteiam,
07:50dos sindicatos legítimos.
07:52Claro que a gente tem situações erradas em todas as esferas.
07:57De forma pejorativa, se coloca o sindicato realmente como algo que não legitimado,
08:02pleiteia direitos e garantias para aquela categoria que ele defende.
08:07E nem isso, nem essa parcela que sempre o colocou como extremamente popular,
08:14já está em coesão com ele.
08:17Então, não aparecer no dia 1º de maio é, sim, um grau e um início do declínio.
08:24Porque é perder ali uma oportunidade de reacender a chama da sua popularidade.
08:30Ou seja, já apagou.
08:31Eu só quero falar uma coisa, desculpa, rapidamente,
08:34da estética do vídeo que a Jess tocou.
08:36Quando eu estava vendo esse vídeo agora, né,
08:38e observei o pronunciamento,
08:40me lembrou muito os vídeos da campanha de Lula lá atrás,
08:43em 2002, com uma estética muito bonita,
08:46falando com um vídeo principalmente voltado para a televisão.
08:50O pronunciamento do Natal, para a gente até recordar,
08:53já veio com essa roupagem nova, né?
08:56Ele estava com uma roupa mais despojada,
08:59não de terno e gravata, né?
09:01Boa.
09:02Isso.
09:03Estava até com um chapéuzinho Panamá, na época, né?
09:06Que ele ainda estava se recuperando da cirurgia, né?
09:09E tudo mais.
09:10E agora também.
09:11Falei, nossa, é um saudosismo que talvez o Sidonio,
09:14que é o ministro da comunicação, o marqueteiro político,
09:18esteja tentando trazer aí, né?
09:19A gente vê um governo impopular,
09:21e vamos remeter ao saudosismo do Lula popular lá atrás, em 2002.
09:25Então, estética, minha gente, na política também,
09:27conta muito para os políticos conseguirem obter sucesso
09:31nas urnas.
09:32E aí, vamos lá.
09:33E aí, vamos lá.