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Mariana Almeida analisou o impacto da reunião entre China e EUA em Genebra (SUI). O encontro pode encerrar a guerra comercial iniciada por Trump. Pequim também anunciou medidas econômicas ambiciosas.

Acompanhe a cobertura em tempo real da guerra tarifária, com exclusividade CNBC: https://tinyurl.com/guerra-tarifaria-trump

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Transcrição
00:00Estados Unidos e China anunciaram uma reunião que pode abrir o caminho para um acordo sobre tarifas.
00:07O encontro, que será em Genebra, na Suíça, deve acontecer no próximo fim de semana.
00:13Será o primeiro diálogo formal entre as duas maiores economias do mundo
00:17desde que Donald Trump iniciou a guerra comercial.
00:21De Washington, a nossa correspondente, Luiz Maiana, tem todos os detalhes.
00:26Finalmente, a confirmação de que o governo americano e o governo chinês vão conversar a respeito de uma negociação
00:33que pode dar fim à guerra comercial que envolve os dois países.
00:37Do lado norte-americano, o secretário de Tesouro, Scott Bessent,
00:42que tem protagonizado grandes momentos nessas negociações
00:46e que também tem feito constantes manifestações a respeito das tarifas,
00:51sempre defendendo o presidente Donald Trump, mas também falando sobre a necessidade de uma negociação
00:57e de um acordo entre Estados Unidos e China e entre outros países também.
01:02Além dele, deve participar o representante do comércio,
01:06que também é um líder que está encabeçando grande parte dessas conversas entre os países.
01:12Esse diálogo vem no meio de um clima de tensão muito grande entre Estados Unidos e China,
01:19as duas maiores potências econômicas do mundo,
01:22os Estados Unidos aplicando tarifas de 145% sobre os produtos chineses,
01:27a China retaliando com tarifas de 125%,
01:31mas agora os dois países vão sentar à mesa e em busca de uma negociação.
01:37Isso gera uma expectativa muito grande, principalmente em torno do mercado financeiro,
01:42e a gente segue acompanhando todas as atualizações.
01:46De Washington, Louise Maiana, para o Times Brasil, licenciado exclusivo CNBC.
01:52E agora vamos a um destaque do site da CNBC.
01:56A China anuncia medidas abrangentes em tentativa de sustentar a economia atingida pela guerra comercial.
02:03O Banco Central da China e os reguladores financeiros anunciaram medidas políticas abrangentes nesta quarta-feira,
02:12incluindo cortes nas taxas de juros,
02:15à medida que Pequim intensifica os esforços para impulsionar o crescimento
02:19em meio a essas crescentes preocupações comerciais.
02:23A China vai reduzir as taxas de recompra reversa de sete dias em dez pontos base,
02:29de 1,5% para 1,4%, disse o presidente do Banco Popular da China,
02:36Pan Gongcheng, em coletiva de imprensa.
02:39O Banco Central também reduzirá a taxa de compulsório,
02:43que determina a quantidade de dinheiro que os bancos devem manter em reservas em 50 pontos base.
02:50As taxas de juros mais baixas entrarão em vigor na quinta-feira,
02:55enquanto o relaxamento do RRR entrará em vigor em 15 de maio.
03:01As autoridades anunciaram ainda medidas para apoiar o financiamento de vários setores-chave,
03:07incluindo tecnologia e imóveis,
03:10juntamente com o estabelecimento de uma ferramenta de reempréstimo de 500 bilhões de yuans
03:16para consumo e também cuidados com os idosos.
03:19A China também está preparando outras medidas para apoiar pequenas e médias empresas e o setor privado,
03:27que serão anunciadas em breve, disse Li Yunzi, chefe da administração regulatória financeira.
03:34A coletiva de imprensa ocorreu horas após a afirmação de Pequim
03:39de que o vice-primeiro-ministro chinês, Heli Feng, conversará com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos,
03:47Scott Besson, na Suíça, no final desta semana.
03:52Bom, Mari Almeida, bom dia para você.
03:54Hoje ela não está aqui no estúdio aqui com a gente, vamos se falar virtualmente aqui nessa conversa.
04:00Bom, Mari, em relação então a essa notícia que vimos de destaque no nosso site,
04:05a China, o que a China tem de diferente para conseguir reagir mais rápido do que os outros países?
04:12Bom dia mais uma vez.
04:14Bom dia, Paulo, prazer estar aqui com você, com o que eu vou contar nos assistindo.
04:18Pois é, a gente sempre fala do Estado chinês, dessa máquina que tem para colocar em movimento
04:23as políticas econômicas e conseguir ter uma reação forte.
04:27E eu acho que, como você me perguntou o que tem de diferente, não é só porque tem o Estado,
04:32mas é a forma que ele monta a sua relação com o Estado e com o setor privado.
04:38Basicamente, quando a gente vê os anúncios das medidas, o que a gente está ouvindo?
04:41Ah, são medidas de incentivo, muitas no campo monetário, ou seja, reduzindo e facilitando o acesso a crédito
04:47e algumas também no aspecto fiscal.
04:49Mas aí, quando a gente faz esse tipo de medida, principalmente no campo monetário,
04:53baixar compulsório, facilitar a taxa de juros, a maioria dos países tem essa expectativa
04:59de como o mercado privado vai reagir a isso.
05:03Então, sempre tem o detalhe do apetite privado e da decisão privada um pouco menos controlável,
05:09que está ali colocada.
05:11A China, por ter um Estado muito forte, e não só o Estado central,
05:14mas o que se chama de política de prefeitos, ou seja, as várias cidades chinesas,
05:19elas, quando escutam essas medidas, os próprios prefeitos podem usar essas ferramentas novas,
05:25inclusive de política monetária, ou seja, acesso a crédito mais fácil,
05:29para eles também estimularem as suas próprias economias regionais.
05:32E eles têm um papel muito importante, porque enquanto o setor privado vai analisar
05:37dentro dos conceitos privados e avaliando também a todas as inseguranças e as incertezas
05:42que estão postas no mercado, esses prefeitos vão assumir que a economia tem que andar
05:47e entram numa certa concorrência entre si para ver qual é a região da China
05:52que vai pegar essas medidas e colocar mais rápido em movimento,
05:55que vai realmente articular e entregar.
05:58Então, tem uma espécie de concorrência entre as várias localidades,
06:01eles fazem mensuração de PIB por cidade, por região ali,
06:04e isso acaba tendo um efeito mais de capilarizar a política
06:09que é anunciada no governo central.
06:11Então, esse mecanismo de ter agentes que aplicam, que implementam a política
06:17com essa intencionalidade de crescer em cada local, tentando adaptar
06:21e fazendo a conversa com o setor privado de maneira mais próxima
06:25na região onde ele tem que reagir, acaba sendo uma ferramenta importante
06:28que a gente tem que observar agora com bastante detalhe
06:31e olhar não só a China, mas olhar os detalhes da grande China
06:35se isso está realmente acontecendo, ou seja, as medidas que foram colocadas
06:39elas estão começando a reagir em algumas das províncias
06:42porque isso é o sinal de que estaria funcionando.
06:44A China tem isso, ela tem uma máquina de relação público-privada
06:48diferente dos outros países e tem lá seus problemas em vários aspectos
06:52que não cabem entrar aqui agora, mas que para o tema atual,
06:55que é fazer a China reagir, constituir mais forte um mercado interno
07:00para poder ter alternativas mais sólidas em relação a essa grande guerra comercial,
07:04as ferramentas estão postas e tem uma forma de funcionar diferente.
07:09Então quando a gente for ver os negociadores chineses
07:12indo para fazer a negociação na Suíça ali com o secretário do Tesouro
07:17de Donald Trump, Scott Besson, temos que ter a China com toda essa estrutura
07:23e essa possibilidade de ação no mercado interno que senta à mesa.
07:27E vale ressaltar aqui o interesse de que essa reunião aconteça na Suíça.
07:31A gente vem brincando aqui que China e Estados Unidos estão sempre tentando dizer
07:35qual que é a condição de sentar à mesa, né?
07:38Quem vai onde?
07:39Quem vai ligar para quem?
07:40Como vai ser?
07:41Vai ser na Suíça, território neutro e é o território onde cada um chega
07:45com as suas cartas na manga.
07:47A China certamente anunciou agora uma carta forte e quem for negociar
07:52vai saber que tem como, digamos, retaguarda esse espaço chinês
07:58de reagir, de colocar a economia para funcionar com essa força aí
08:02das localidades e dos territórios chineses.
08:05A China certamente anunciou agora uma carta forte, que você pode usar

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