China e EUA disputam a liderança na exploração de minérios submarinos. O fundo do mar pode esconder trilhões em recursos essenciais para a tecnologia do futuro, mas traz riscos ambientais. Análise detalhada sobre a corrida geopolítica subaquática.
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NotíciasTranscrição
00:00Voltamos a falar de um novo choque de gigantes, Estados Unidos e China.
00:06Agora saindo um pouco desse universo do tarifácio e indo para as profundezas do oceano,
00:13literalmente, porque há pelo menos uns 50 anos, isso já é discutido, explorado, desenhado,
00:21o que parece ficção científica, tirar metais pesados do fundo do assoalho oceânico.
00:28Agora, para todo mundo entender, para que essa história faça um pouco mais de sentido,
00:34preciso voltar no tempo, muito, muitíssimo, 4,5 bilhões de anos, na formação do planeta,
00:42porque as propriedades da física são as mesmas desde sempre.
00:47Vamos pensar na formação do planeta, depois da explosão ali do universo,
00:52tudo que é denso, mais pesado, tende a ir para o fundo.
00:56Se você colocar uma placa de chumbo numa banheira, ela vai afundar, se ela não for oca.
01:02Então, se a gente pensar em metais pesados, como ferro, como cobre, como lítio,
01:09a tendência é que eles tenham se concentrado mais para o centro da Terra do que na superfície,
01:16obedecendo as leis da física.
01:18Então, vamos ver aqui uma primeira arte gráfica para a gente entender um pouco.
01:22Fizemos um recorte aqui do que é a superfície oceânica e esses equipamentos criados
01:29para ir buscar isso aqui, níquel, magnésio, cobalto, cobre.
01:35Por quê?
01:36Seguindo este princípio da física e olhando a formação do nosso planeta,
01:41muito foi para o centro da Terra, ou seja, abaixo do assoalho oceânico.
01:47Então, as milhões, se não bilhões de toneladas de minério que a gente já tirou,
01:53majoritariamente, a esmagadora maioria, são das partes secas do planeta,
01:59essa parte do território fora da água, dos continentes.
02:03A questão é que esses metais, eles não são renováveis.
02:06Conforme nós vamos consumindo, eles vão acabando.
02:09A alternativa para uma evolução, sendo que nós estamos num passo em que a tecnologia avança
02:15a passos mais largos, a necessidade de a gente buscar outras fontes desses recursos
02:22é cada vez mais urgente.
02:25A China, de novo, nesse confronto aí de hegemonia contra os Estados Unidos no século XXI,
02:32já começou a ampliar esse tipo de técnica.
02:36Vamos entender, então, como é que isso é possível?
02:38Não é ficção científica, já acontece.
02:41A próxima arte, a gente criou aqui um mosaico para mostrar mais ou menos do que se trata.
02:47Então, navios construídos especialmente para esse tipo de técnica,
02:52puxam sedimentos, fazem um tipo de filtragem, jogam o resto dessa água filtrada
02:59para que dispositivos ainda ligados a esses navios tenham duas funções.
03:05Primeiro, varrer este assoalho oceânico buscando esses minérios que estão nessa superfície do assoalho oceânico.
03:16Em algumas regiões do mundo, isso é o tamanho de uma batata, por exemplo.
03:20Depois, eles são filtrados aqui, o resto dos sedimentos voltam para um segundo processo.
03:25E claro que quando vai se aprofundando essas fossas oceânicas, vamos encontrando outros tipos de minério.
03:34E aí, este mesmo equipamento, além de varrer a superfície, vai fazendo perfurações,
03:40procurando, então, minérios mais profundos.
03:42E a gente tem cobalto, níquel, e de novo, aparecem essas palavras que agora são tão importantes,
03:50as chamadas terras raras.
03:53Minérios muito difíceis de a gente encontrar e que são fundamentais para a tecnologia do século XXI,
03:58porque são fundamentais para as construções dos microchips.
04:03Só para todo mundo entender, algumas dessas, desses elementos, desses metais,
04:10chegam a estar até 6.500 metros de profundidade, 6,5 quilômetros.
04:17E já temos tecnologia que chega a esse ponto de profundidade para procurar minérios.
04:22Vou pedir a próxima arte para a gente entender nessas posições.
04:26Afinal, onde fica isso?
04:28A gente pode explorar esses metais em qualquer parte do oceano?
04:32Não, porque há mais de meio século, há mais de cinco décadas, existem associações,
04:38organizações, encontros anuais para delimitar áreas para esse tipo de exploração.
04:45Porque os ambientalistas têm um critério muito claro.
04:52Esse tipo de exploração pode ser uma nova fonte de extração de metais fundamentais,
04:58mas também pode causar impacto na vida marinha.
05:02E a gente conhece muito pouco do chamado assoalho oceânico.
05:07Então, existe um risco desse tipo de mineração destruir ecossistemas,
05:12tipos de vida marinha, que sequer a ciência ainda catalogou.
05:16O que está estabelecido é esta enorme área aqui,
05:20chamada de Planície Abissal de Clarion Clipton,
05:24que fica entre a costa pacífica do México e o Havaí.
05:29E as profundidades para se encontrar esses minérios que eu estava citando,
05:33entre 3.600 até 5.5 mil metros de profundidade, quase 5,5 quilômetros.
05:40Eu vou pedir aqui a próxima arte para a gente entender agora o tamanho disso.
05:47Vale a pena esse esforço? Muito.
05:50Olha o que é a quantidade chamada tonelagem submarina de minérios no fundo do mar.
05:57Eu peguei apenas alguns elementos e escolhi alguns que chamam muita atenção.
06:01Manganês, o que tem de tonelagem na Terra?
06:055,2 bilhões de toneladas e, debaixo dos oceanos, 227 bilhões de toneladas.
06:14É 4.369% a mais debaixo do mar do que na Terra.
06:20Aí a gente tem nessas mesmas proporções gigantescas de diferença.
06:24Titânio, cobalto, níquel, terras raras, fundamentais para o desenvolvimento de semicondutores,
06:30esses superchips, tem 481% a mais dessas terras raras nesses solos suboceânicos do que na superfície terrestre.
06:42Vale muito a pena a gente buscar.
06:45Existe o risco ambiental, existe agora essa dificuldade por causa da tecnologia.
06:51Para a gente encerrar, eu queria pedir a próxima arte que põe, olha o tamanho da vantagem da China.
06:57Isto daqui é o quanto cada país já teve de autorização dessas organizações internacionais
07:06para fazer essa exploração submarina.
07:10O que já foi estabelecido, 1 milhão e 400 mil quilômetros quadrados de toda a superfície do oceano do planeta
07:17já foram autorizados para serem buscados esses minérios.
07:21A China disparadamente tem aqui 225 mil quilômetros quadrados de autorização.
07:30Os outros países, a exemplo do Brasil aqui, pequenininho, ainda muito atrás.
07:35Os Estados Unidos estão de novo tentando correr aí para esse que parece, ao que tudo indica,
07:40ser o grande hegemon do século XXI.
07:44Os Estados Unidos estão de novo.