Pular para o playerIr para o conteúdo principalPular para o rodapé
  • ontem
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumentou a taxa Selic em 0,50 ponto porcentual, nesta quarta-feira (07), de 14,25% para 14,75% ao ano. Com a decisão desta quarta, o Banco Central coloca os juros no maior nível nominal desde julho de 2006, no primeiro governo Lula, quando cortou a taxa de 15,25% para 14,75%.

Assista ao Jornal da Manhã completo: https://youtube.com/live/_Viw7rIY7WQ

Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/

Inscreva-se no nosso canal:
https://www.youtube.com/c/jovempannews

Siga o canal "Jovem Pan News" no WhatsApp: https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S

Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/

Facebook:
https://www.facebook.com/jovempannews

Siga no Twitter:
https://twitter.com/JovemPanNews

Instagram:
https://www.instagram.com/jovempannews/

TikTok:
https://www.tiktok.com/@jovempannews

Kwai:
https://www.kwai.com/@jovempannews

#JovemPan
#JornalDaManhã

Categoria

🗞
Notícias
Transcrição
00:00Nós iniciamos a edição de hoje do Jornal da Manhã falando a respeito da decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central
00:07de aumentar a Selic, que é a taxa básica de juros da economia brasileira, em meio ponto percentual.
00:14Com isso ela vai para 14,75% ao ano. É a mais alta desde julho de 2006.
00:23Assunto aqui para a gente iniciar o Jornal da Manhã com Danúbia Braga.
00:26Dessa vez o aumento foi menor, de meio ponto percentual, mas a Selic atingiu 14,75% ao ano, o maior patamar desde julho de 2006.
00:39A decisão do Copom foi unânime e levou em conta, entre outros fatores, a alta do preço dos alimentos e da energia e as incertezas em torno da economia global.
00:51No comunicado, o BC não deu pista sobre o que deve ocorrer na próxima reunião, em junho.
00:57Mas afirmou que o clima de incerteza permanece alto e exigirá prudência da autoridade monetária.
01:05Essa é a sexta elevação seguida dos juros no Brasil desde o início do ciclo de altas, em setembro.
01:12De acordo com o Luciano Costa, economista-chefe da Monte Bravo, essa é a forma do Banco Central combater um choque de inflação.
01:20Isso no médio prazo vai trazer a inflação para baixo, porque a gente vai ter uma desaceleração da economia.
01:27Essa desaceleração da economia provavelmente vai gerar uma maior ociosidade.
01:31Com essa ociosidade você vai diminuir a pressão sobre alguns itens da inflação, principalmente serviços, a parte também de bens.
01:39E com isso a gente vai ter uma economia que cresce um pouco menos, mas com menos pressão inflacionária,
01:46o que é importante para todo mundo, do ponto de vista de renda, de crescimento no médio prazo, que é uma inflação baixa e previsível.
01:53E é isso que o Banco Central está buscando.
01:55Para o economista-chefe da LAM, Jason Vieira, existem pressões no Brasil que precisam ser resolvidas,
02:02porque a guerra comercial pode pressionar ainda mais os preços.
02:07Nós temos todas as questões da guerra comercial que pode trazer inflação,
02:12o problema do câmbio e o problema de uma inflação de serviços e também da atividade econômica no Brasil,
02:16que está aquecida, que mantém a inflação em alta.
02:19Mas, acima de tudo, a inflação tem sido mantida em alta por conta dos excessivos gastos do governo
02:23e a abertura, muitas vezes, para o governo por questões de corrupção, que acabam custando muito para os cofres.
02:29E quando custa para os cofres, acaba se convertendo em inflação e aí o Banco Central é obrigado a debelá-la através de juros altos.
02:37E isso deve continuar se elevando, dado a mensagem que foi dada pelo Banco Central, até pelo menos o final do ano.
02:43Já o economista Roberto Padovani avalia que a alta da Selic, embora fosse esperada,
02:50traz muitos impactos na vida dos brasileiros, a começar pela dificuldade em se conseguir crédito.
02:56E isso acontece no momento em que as famílias estão muito endividadas, as empresas também, principalmente as micro e pequenas,
03:03portanto é um cenário de certa tensão financeira.
03:06O que ajuda é que as coisas em renda são muito favoráveis.
03:09Mas eu acho que o impacto que todos nós vamos ver no dia a dia é um crediário mais caro.
03:13Apesar de dada como certa nova elevação dos juros, preocupa empresários de diversos setores,
03:20que temem aumento de custos e maior dificuldade para tomar crédito e investir na produção.
03:27Felipe Queiroz, economista-chefe da Associação Paulista de Supermercados,
03:32diz que subir a taxa básica é puxar o freio de mão da economia no país.
03:36Prejudicando investimento, prejudicando consumo, prejudicando o nível de atividade,
03:42mas ainda, de uma conjuntura internacional marcada pela ascensão da guerra comercial,
03:49é fundamental que os países tenham a capacidade de investimento.
03:54Mas, com uma taxa de juros nesse patamar, nós estamos prejudicando as indústrias,
03:59o comércio, o serviço e, em última instância, nós estamos afetando o elemento fundamental que é a inflação.
04:09A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais também demonstrou grande preocupação
04:15e fez alerta de que, embora reconheça a importância do controle da inflação para a estabilidade econômica,
04:22avalia que o atual cenário pode agravar a desaceleração da economia brasileira.

Recomendado