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Neste Dia das Mães, conheça a emocionante trajetória de Fernanda Amorim, uma portuguesa que chegou ao Brasil aos 27 anos e aqui construiu uma família marcada pela força feminina. Hoje, aos 82, ela é a matriarca de uma linhagem repleta de mulheres inspiradoras: três filhas — Rosinha, Renata e Rosiane — e duas netas — Fernanda e a pequena Maitê. Entre lembranças, tradições e afeto, elas revelam os valores que atravessam gerações e mostram que o maior legado dessa família é a união.

Reportagem: Eva Pires
Imagens: Raoni Joseph

Categoria

Pessoas
Transcrição
00:00Fizeram muito feliz, continuam a fazer.
00:03E eu me sinto feliz por ir por elas, por ter esses meninas, não é?
00:08Que são melhores de educar, de que o garoto.
00:12E aí, pra mim, a coisa melhor que eu tenho no mundo são elas.
00:17Quando a gente era criança, a mamãe falava com a gente com os olhos.
00:20Então a gente já entendia.
00:22E hoje em dia, os jovens, a maternidade dessa vez é totalmente diferente.
00:27A gente fala e repete e não obedecem muito.
00:32Eu não tive muito problema com os meus filhos.
00:34Graças a Deus, eles sempre foram muito obedientes.
00:37Mas eu vejo hoje, conversando com amigas,
00:40essa nova geração relacionada ao celular, ao computador.
00:45Então tá totalmente diferente da minha época.
00:48E da época que eu até criei os meus filhos.
00:50Então tá bem diferente mesmo hoje em dia.
00:52Olha, se tem uma cozinheira que sempre cozinhou e nos ensinou, foi minha mãe.
00:59Os pratos portugueses.
01:01É engraçado que eu estou hoje na incumbência de todo final do ano fazer as fatias paridas,
01:08que como em Portugal se chama, e aqui se chama as rabanadas.
01:11E ela me ensinou que é uma receita extremamente portuguesa.
01:17E eu hoje fico todos os anos dando continuidade à nossa ceia de Natal.
01:24Sou eu que faço as rabanadas.
01:26Então a minha mãe sempre foi aquela portuguesa de cozinhar.
01:29Se tem assim a lembrança afetiva hoje da nossa infância,
01:33era o cheiro de bacalhau os domingos,
01:35o frango assado que a minha mãe fazia os domingos.
01:38E a importância é que ela sempre uniu a família na mesa.
01:43E a minha mãe sempre foi uma portuguesa de prato cheio, de mão cheia, de cozinhar muito bem.
01:49E assim, e o que é legal, ela nos ensinou, tanto eu quanto a minha irmã do meio.
01:54A Rosinha não gosta muito de cozinhar,
01:56mas tanto eu quanto a Rosiane a gente sempre foi de dar continuidade a esse legado que ela sempre nos ensinou.
02:02A minha mãe é portuguesa, nós somos só nós no Brasil, né?
02:06Então a família, a gente se reúne quando a gente pode.
02:11A gente, eu acho que esse é o legado, essa união.
02:14Nós somos três filhas, quatro netos, três germos, né?
02:20Dois germos e uma nora.
02:22Então a gente, o legado que eu passo para os meus filhos é a união com a família.
02:28O de estar juntos, porque só é a gente aqui no Brasil, né?
02:31Então a gente, praticamente agora que a gente ouve essa miscigenação com os filhos, com os germos, com a nora,
02:38a nossa família cresceu de cinco, quando era meu pai vivo, né?
02:44E agora nós somos onze.
02:46Então a gente viaja juntos.
02:48Então meus filhos se acostumaram com isso.
02:51Então quando a gente viaja todo mundo,
02:53quando a gente não consegue viajar, quando não falta, a gente sempre tem essa ausência, né?
02:58Então esse é o legado, é essa união de estarmos juntos o tempo todo.
03:03É saber me impor, é saber crescer e me tornar a mulher que eu sou hoje.
03:10Então realmente agradeço a minha avó.
03:14Gerou três mulheres muito fortes, independentes, lutadoras, trabalhadoras.
03:18Então, né, ter pais estrangeiros não é tão simples.
03:23E mesmo assim as mesmas lutaram, conquistaram o seu espaço.
03:27E é poder ter como referência mulheres muito fortes e que estão aí literalmente à luta, à frente,
03:34e estão prontas para qualquer coisa.
03:37Ensinamento é sempre poder me defender quando alguma coisa acontece.
03:42Tipo, a minha prima, ela já me ajudou muita coisa nessas coisas que aconteceram.
03:46Tipo, já aconteceram muitas coisas comigo que, tipo, eu não gostei.
03:50E a Fernanda, ela me ajudou, assim, tipo,
03:54olha, tu não pode fazer isso, tu tem que fazer isso e aquilo pra tu não ficar, sei lá, embaixo, assim.
04:02Tu tem que conseguir.
04:03Tipo, ela me ajuda...
04:04Também, a Nanda, pra mim é muito, muito incrível.
04:08E a minha avó também.
04:10A minha mãe, ela já me ajudou muitas coisas e ela sempre me ama muito.
04:14E eu fico muito grata por ela.
04:16A minha tia Rosinha, ela sempre é muito...
04:19Como eu posso explicar?
04:21Ela é muito...
04:22Ela é poderosa e sempre sabe o que vai fazer ou o que...
04:30É, o que vai fazer.
04:31Ela sempre é muito boa no que ela faz.
04:35E a minha mãe também.
04:36E a minha tia Renata também.
04:38As três são assim.
04:39E a vovó que criou elas três, junto com o meu avô ainda, foi incrível.
04:44E a minha tia Renata também.
04:45E a minha tia Renata também.
04:47E a minha tia Renata também.
04:49E a minha tia Renata também.
04:50E a minha tia Renata também.
04:51E a minha tia Renata também.
04:51E a minha tia Renata também.
04:52E a minha tia Renata também.
04:52E a minha tia Renata também.
04:53E a minha tia Renata também.
04:54E a minha tia Renata também.
04:55E a minha tia Renata também.
04:56E a minha tia Renata também.
04:57E a minha tia Renata também.
04:58E a minha tia Renata também.
04:59E a minha tia Renata também.
05:00E a minha tia Renata também.

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