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DiversãoTranscrição
00:00Muito bem, estou de volta com você, continuando agora com o nosso diálogo aqui na 90.7, a Rádio da Família.
00:12E essa semana a partir de hoje é comigo, Diácono Felipe Alves, agradecendo a você que ficou comigo no Missão Evangelizar e vai ficar também agora no diálogo nessa semana.
00:23Ana Fabiana Vantucci de férias essa semana e por isso estaremos juntos com você.
00:31E hoje terça-feira, como eu dizia já no Missão Evangelizar, toda terça-feira nós temos a presença da doutora Cláudia Macucci aqui com a gente.
00:40E o assunto é aposentadoria, a doutora que é especialista em direito previdenciário e claro, outros assuntos também, outros benefícios do INSS.
00:52Então se você tem alguma dúvida, de repente, quanto tempo falta será para me aposentar, quer saber sobre outros assuntos também relacionados ao INSS, é só mandar a sua dúvida para cá no 41988-91060.
01:09Vai mandando aí, porque o povo manda mesmo bastante perguntas e a gente faz a doutora trabalhar muito aqui na terça-feira.
01:16Manda aí, 41988-91060.
01:20Doutora Cláudia Macucci, seja bem-vinda mais uma vez, bom dia.
01:25Bom dia, Diácono. Estamos aqui já, bora trabalhar.
01:29Bora trabalhar, né? Descansou um pouquinho, doutora?
01:32Descansei com a família, foi uma delícia, né?
01:34Bom veitor.
01:34Tempinho junto, é sempre bom.
01:36Daí dá aquela relaxada.
01:37Bom demais.
01:39E vamos trabalhar de novo.
01:40E vamos trabalhar.
01:41Tá certo, e as perguntas já começaram a chegar aqui.
01:43Bom dia, sou a filha de Deus de São Paulo e eu gostaria que perguntasse a doutora.
01:49O meu pai morreu no começo do ano.
01:52Ele era aposentado.
01:54A minha mãe é dona de casa e agora mora comigo.
01:58Ela tem direito à pensão pela morte do meu pai?
02:02Ele tinha 89 anos e ela tem 82 e ela tem Alzheimer.
02:08Desde já, agradeço.
02:10Meu amor, se ele estava aposentado, recebia 13º, né?
02:14Se não era um BPC, era uma aposentadoria, ela tem direito sim.
02:19Caso fosse um BPC e ela não consiga receber a pensão por morte, por quê?
02:24Pensão por morte só dá origem desde um benefício previdenciário, ou seja, uma aposentadoria.
02:30Se não era aposentadoria, como eu falei, era um BPC, nesse momento dá para pedir também o BPC para ela.
02:37Então, se for aposentadoria, pensão por morte, ok, ela vai receber sim.
02:41E se não fosse aposentadoria, fosse um BPC, agora você pode pedir para a mãe esse BPC.
02:47É porque eu acredito, até aproveitando a pergunta dela, tem muitas dúvidas das pessoas com relação a isso, né?
02:55Essa diferença entre o BPC e a aposentadoria.
02:59Eu ouço, até esse final de semana, conversando com familiares, eu tive que aproveitar os seus ensinamentos aqui e ajudar.
03:08Porque as pessoas, não, a minha esposa já vai fazer 60 anos.
03:13Falei, tá, mas ela contribuiu alguma vez ou não?
03:18Não, mas contribuiu muito pouquinho.
03:19Falei, pois é, não, mas ela... Falaram que ela tem direito à aposentadoria.
03:23E não é bem assim, né, doutor?
03:25Então, é importante até esse esclarecimento, que muitas pessoas acham que é isso, né?
03:29Exatamente.
03:30Chega a idade, chega a idade, no mesmo bolo.
03:33No mesmo bolo.
03:34E, na verdade, a aposentadoria é para aquelas pessoas que contribuíram para a Previdência, no mínimo, no mínimo, 15 anos.
03:41Não tem contribuição, aí você cai num outro benefício, que daí não é nem com os 62, no caso da mulher, mas é com 65 completos, e não pode ter rendimentos superiores, aí, em torno de 400, 500 reais por pessoa do grupo familiar.
03:58Então, é um BPC, que a gente chama, que é o Benefício de Prestação Continuada.
04:03Ele é um benefício de assistência social, que é administrado pelo INSS, por isso que as pessoas confundem com aposentadoria, mas não é aposentadoria.
04:13Então, no caso dessa ouvinte, tem que verificar.
04:15Se era aposentadoria, ok, pede a pensão para a mãe.
04:18Se não era, verificar se a mãe não tem direito agora ao BPC.
04:22E tem todas essas questões que você falou, né, doutora?
04:25A pessoa tem que ficar atenta a isso também, né?
04:27Exatamente.
04:27Então, o ideal sempre, pensando em aposentadoria, em algo concreto, com o décimo terceiro, que vai ficar para os dependentes, é a aposentadoria.
04:37Por isso, então, é importante a contribuição.
04:39Caso contrário, teria que se pensar se se encaixa nas regras do BPC Loas.
04:45E essa questão, Ludo, do tempo, continua no mínimo 15 anos, né, doutora?
04:49Continua 15 anos, né, só para quem, para os homens que entraram no mercado de trabalho depois da reforma, então, para os jovens, né, aí parte para 20 anos o homem.
04:5920 anos o homem, no mínimo, a gente está falando assim, no mínimo, né, para depois, lá na idade, tentar, então, hoje, com essas mudanças todas, o homem é 20.
05:0720, a mulher continua 15.
05:09Vocês estão ouvindo, gente, porque às vezes, é, por que que eu estendi um pouquinho a pergunta?
05:14Porque é uma das coisas que eu mais ouço, doutora, e mesmo assim, mesmo a gente sendo formado na área, a gente está explicando,
05:22não, mas eu ouvi falar, não, mas é, será que não?
05:25Não, olha, gente, não é bem assim, daí eu tive que explicar tudo isso que você nos explicou agora, é claro, a gente faz isso com muito carinho,
05:32mas mesmo assim, às vezes, as pessoas, porque eu também sou formado na área, né, então, muitos, muitos, mesmo assim, ainda, ainda fico, né?
05:39Na dúvida.
05:40Ainda falam, não, mas eu ouvi dizer, então, aquela coisa do telefone sem fio.
05:44Exatamente.
05:44Vai passando, né, aí.
05:45Exatamente, e agora com as redes sociais, né, Diácono, fica tudo, parece que é tudo muito fácil, né, as pessoas postam informação,
05:52e no final, aquela informação é só um chamariz de notícia, então, tem que se tomar muito cuidado com isso,
05:59buscar a informação correta, nos meios corretos, nos sites do governo, ali você vai ter todas as informações,
06:06e lógico, aqui no nosso diálogo, né?
06:08No nosso diálogo, toda terça-feira, né?
06:10Toda informação virídica.
06:12E é importante, isso que você falou é fundamental, porque às vezes, é, colocam lá, e aí as pessoas tomam isso como verdade,
06:20então, buscar as fontes seguras, né, doutor?
06:22É, e exatamente, e nesse momento que você está buscando informação, às vezes é um momento em que você parte
06:28para começar a contribuir ou retomar suas contribuições, aí, diante daquela informação, você deixa de contribuir e pensar,
06:34não, lá na frente eu vou me aposentar.
06:36Não vai, não, gente, vai buscar a informação correta, porque o importante é sempre contribuir.
06:42Muito bem, mais perguntas chegando aqui, bom dia, tudo bem?
06:45Tudo bem, graças a Deus.
06:46Estou com o diagnóstico fechado, de reumatismo nos ossos, eu dei entrada para o auxílio doença, vou fazer perícia no mês que vem,
06:56e há possibilidade de ser negado esse benefício.
06:59Afetou o meu joelho, e está descendo para a perna, dor intensa, e principalmente à noite.
07:07Gratidão a Meire, do interior de São Paulo.
07:11Meire, possibilidade de negar e um benefício sempre há, né?
07:15Aliás, os benefícios da auxílio doença, em sua maioria, são negados.
07:20Mais de 80% são negados pelo INSS.
07:24Isso não quer dizer que você não vai ter direito ao benefício.
07:26Por isso que é tão importante, na hora que você for passar pela perícia, comprovar essa incapacidade para o trabalho, e não o diagnóstico, tá?
07:35Porque uma coisa é você ter a doença, outra coisa é você conseguir comprovar que essa doença te incapacita para o trabalho.
07:41É isso que vale para o INSS.
07:43Você comprovar que essa doença está te incapacitando para o trabalho.
07:48Muito bem, mais dúvidas chegando aqui no nosso diálogo dessa terça-feira, com a presença da doutora Cláudia Macucci.
07:55Bom dia, meus irmãos em Cristo.
07:58Bom dia.
07:59Sou de Ipatinga, Minas Gerais.
08:01Marquei uma perícia em janeiro, para agora em maio.
08:06Agora me avisaram que minha perícia está marcada para João Molevade.
08:12Duas horas de viagem de onde eu moro.
08:14Gostaria de saber se isso pode ser feito, ou se eu posso pedir para a minha cidade, ou até mais perto.
08:21Os peritos da minha cidade estavam de greve, mas já voltaram.
08:24É a Patrícia de Ipatinga.
08:27Patrícia, pode solicitar sim.
08:30Eu sugiro que para que não ocorra nenhum problema, para que você não perca essa data lá de janeiro,
08:35você vá até a agência presencialmente, deixe tudo isso registrado, guarde todos esses requerimentos,
08:42e se for alterada essa data, que eles te deem um documento para comprovar essa situação, tá?
08:49Visto que é totalmente, digamos assim, houve algum equívoco para que você tenha que viajar duas horas e fazer uma perícia,
08:58isso não tem como acontecer, tá, meu amor?
09:01Então, vai presencialmente na agência e tenta resolver essa situação.
09:05Mais perguntas chegando aqui.
09:07Bom dia, doutora.
09:09Eu queria saber, o meu cunhado, ele paga o MEI, e os pagamentos foram atrasados.
09:15Ele tem direito de encostar quando doente?
09:20Ou se tem como mandar calcular os atrasos, os juros, e colocar tudo em dia?
09:27Porque meu cunhado está precisando se encostar.
09:32É a Cleusa de Goiás que está mandando, doutor.
09:34Cleusa, primeira coisa, não importa se tinha algum pagamento em atraso,
09:40e ele estava agora, nesse momento, pagando em dia.
09:43Agora, se faz muito tempo que ele não paga e quer corrigir essa situação,
09:49tem que verificar direitinho qual é o período, quais foram os meses,
09:54se ele já tem o diagnóstico ou não do problema.
09:56Então, é uma situação bem específica para eu ter que te dizer que ele pode, assim, recolher em atraso.
10:02Teria que verificar exatamente a situação com cuidado para daí poder recolher esse período em atraso ou não.
10:08Então, o ideal agora, nesse momento, seria você consultar um advogado especialista na área
10:14para daí tomar o caminho correto.
10:17Muito bem, é o nosso diálogo dessa terça-feira.
10:20Hoje, o nosso assunto é o direito previdenciário.
10:23Muitas perguntas continuam chegando.
10:26Já, já, nós continuamos respondendo aqui com você.
10:30Muitas perguntas continuam.