Scott Bessent, secretário do Tesouro dos EUA, afirmou à CNBC que o país negocia acordos com 17 nações, excluindo a China. Ele defendeu a política de tarifas e desregulamentação como forma de atrair investimentos. Acompanhe a análise de Mariana Almeida.
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NotíciasTranscrição
00:00E o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bassett, disse em entrevista à CNBC americana
00:05que a política comercial do país é apenas uma parte da estratégia do governo.
00:11Ele tentou tranquilizar investidores, garantindo que diversos acordos com outras nações
00:16já estão em fase final de negociação, mas a China ficou fora da lista.
00:23Resumindo sua mensagem, agora é a hora de investir nos Estados Unidos.
00:28É isso que está dizendo aos investidores e por quê?
00:32A mensagem é que o programa econômico tem três partes.
00:36Todos estão focados no comércio, mas também tem os impostos e a desregulamentação.
00:43Não se deve olhar para elas isoladamente.
00:47Portanto, estamos tentando tornar os Estados Unidos o melhor lugar para investir
00:52e estamos tentando acelerar isso.
00:58Com relação ao acordo fiscal, sei que você está envolvido até os joelhos com isso,
01:03além das negociações comerciais.
01:05O que você acha do impacto sobre o crescimento?
01:08Porque algumas pessoas dizem, ah, é apenas uma extensão do que temos agora.
01:13Não veremos um grande estímulo.
01:15Bem, o que não é uma extensão é a compensação de 100%.
01:19Isso diminuiu nos últimos anos.
01:22Voltaremos a conceder 100% de desconto para equipamentos
01:26e estamos acrescentando 100% de desconto para a estrutura real da fábrica.
01:32Portanto, acho que isso, 100% de desconto para equipamentos,
01:38100% de desconto para estruturas, juntamente com a segurança fiscal
01:43e o custo mais baixo da energia e a desregulamentação,
01:48acelerarão a economia.
01:50E outra coisa, também, é que a permanência é um estimulante.
01:55A incerteza vai se dissipar e vamos tornar permanente a Lei de Empregos e Redução de Impostos de 2017.
02:04Portanto, haverá o estímulo da permanência.
02:08Como serão as compensações?
02:10Sei que há receitas tarifárias chegando,
02:12mas a esperança é que haja menos disso
02:15à medida que os acordos comerciais forem concluídos.
02:18Para o estímulo?
02:21Para pagar o imposto.
02:22Essa é uma grande parte do esforço do Departamento de Eficiência Governamental,
02:27combater o desperdício, a fraude e o abuso.
02:32E encontramos áreas substanciais para cortes.
02:36E acho que tanto a Câmara quanto o Senado estão buscando cortes substanciais.
02:46Qual é a expectativa?
02:47Você diz aos seus antigos colegas e investidores aqui na Milken
02:51que eles estão se perguntando sobre as projeções de déficit.
02:55Vimos o que está acontecendo com o DOJ.
02:58É claro que você está falando sobre os cortes de impostos.
03:02Quais deveriam ser as expectativas corretas para o déficit?
03:05Eu vejo um buraco no déficit.
03:08E digo a muitos dos senadores e membros do Congresso ansiosos
03:12que querem fazer todos os cortes este ano,
03:14vamos dar uma respirada e lembrar que cada 300 bilhões é 1% do PIB.
03:21Portanto, se quisermos cortar um trilhão de dólares este ano, podemos fazer isso.
03:27Mas isso representa um choque de 3% no PIB.
03:32Para fazer isso de forma inteligente, estamos falando em reduzir o déficit em cerca de 100 pontos base
03:39a cada ano durante 4 anos para voltarmos à média de longo prazo de 3,5%.
03:46E uma grande cura para o déficit é choque de crescimento para cima.
03:52Portanto, a pontuação do CBO é de um crescimento de 1,7% ou 1,8%,
03:59independentemente de haver um corte ou um aumento de impostos.
04:04Portanto, acreditamos que por meio da desregulamentação e da permanência da lei tributária,
04:10podemos aproximar o crescimento dos 3%.
04:14Até o final do ano?
04:16Até daqui a um ano.
04:19De onde vem o crescimento?
04:20Você mencionou os impostos.
04:22Quanto à desregulamentação, quais setores você acha que serão os mais afetados?
04:28Tenho falado sobre a reprivatização da economia.
04:32Portanto, por um lado, reduziremos os gastos do governo, o que tem excluído o setor privado.
04:39Também nos livraremos do excesso de mão de obra no setor público.
04:43Por outro lado, temos uma desregulamentação financeira substancial.
04:49Assim, o setor privado pode se alavancar novamente e estamos dando um foco especial aos bancos comunitários,
04:57pequenos bancos regionais que estavam muito próximos do que eu chamaria de evento de extinção nos próximos quatro ou cinco anos.
05:07Portanto, a ideia é fazer com que eles também voltem a conceder empréstimos.
05:13Ainda temos essa incerteza em relação ao que está acontecendo com o comércio.
05:20Você deve ouvir isso o tempo todo dos investidores e dos CEOs.
05:24Como estão as negociações?
05:26E quando você acha que começaremos a ver alguns acordos?
05:29Estamos muito próximos de alguns acordos.
05:32Como o presidente Trump disse ontem à noite, talvez já nesta semana.
05:36Portanto, quando você pensa em incerteza, grande parte dela é gerada, eu tenho conhecimento assimétrico.
05:45Portanto, não estou inseguro porque acho que as coisas estão indo bem.
05:50Outras pessoas não sabem o que eu sei.
05:54Precisa compartilhar isso.
05:55Bem, estou muito confiante de que temos 18 parceiros comerciais importantes, excluindo a China, os outros 17 parceiros.
06:06Muitos deles nos procuraram com propostas comerciais muito boas.
06:11O presidente Trump estará envolvido em todas elas.
06:15Ele tomará a decisão final e veremos onde isso vai dar.
06:19Mas acho que ao final disso, mesmo que ainda tenhamos tarifas em vigor,
06:25as barreiras comerciais não tarifárias estão caindo,
06:28porque poderemos ver o fim de algumas manipulações cambiais,
06:33dos subsídios injustos à mão de obra e ao capital de outros países.
06:38Poderemos ver um comércio mais livre de atritos.
06:41Bom, Mário, o que a gente tem visto bastante ao longo desses dias é o Bessent tentando sempre amenizar.
06:54A gente vai vendo que é como se ele estivesse contornando ali os próprios obstáculos que o Trump vai colocando no caminho.
07:01É basicamente isso.
07:02Sem dúvida, tentando dar uma narrativa, né?
07:05Acho que inclusive os americanos, a mídia americana também tem se apoiado no Bessent para minimamente, assim,
07:10constrói aí para mim um texto com o que o Trump falou, né?
07:13O Trump vai soltando frases e aí o Bessent tenta construir um texto,
07:17mas ele insiste na tese do Trump, né?
07:20Dois pontos importantes da tese.
07:22Primeiro é que, no fundo, eles sabem muito bem o que estão fazendo.
07:25Ele falou de novo nessa entrevista, né?
07:26Eu entendo que as pessoas fiquem inseguras porque elas não sabem o que eu sei.
07:30E tem essa tese do Trump, né?
07:32Confie em mim.
07:32Para além das instituições, para além das teses, para além do que a ciência econômica sempre pauta,
07:37confie em mim.
07:38Isso é uma forma de liderança do Trump e o Bessent reafirma.
07:41O outro aspecto é como vamos salvar o princípio, que é o princípio econômico que está sendo quebrado,
07:48que é o grande princípio da eficiência.
07:50Por que como vamos salvar e por que ele está sendo quebrado?
07:52Está sendo quebrado porque é mais fechada a economia.
07:54Economia fechada limita o movimento do capital,
07:57movimento que deveria buscar a maior otimização, a maior eficiência.
08:01Com tarifas, isso não pode ser feito.
08:03Deve ter uma restrição tanto de ganho de custo quanto de receitas,
08:07mesmo que as empresas americanas podem obter em outros países.
08:11Mas eles têm uma tese de como vão resolver esse problema,
08:14que é com eficiência interna, principalmente governamental,
08:17dando espaços e incentivos do ponto de vista público para isso,
08:21ganhando eficiência dentro dos Estados Unidos.
08:23Isso é um pouco da história que ele estava trazendo agora.
08:26E a repórter, inclusive, pontuou uma pergunta interessante que eu queria ressaltar aqui,
08:30que é, mas como você vai fazer esses incentivos?
08:32Como é que você vai amenizar as perdas das empresas com o papel do Estado
08:35se a ideia é justamente menos Estado agora?
08:37Quer dizer, vamos pensar em ganhar eficiência com menos gasto.
08:41E aí ele vai dando um pouco essas pequenas fugas,
08:44dizendo, não, mas é porque a gente vai criar todo um ambiente
08:47que é o melhor ambiente para se produzir,
08:49o melhor ambiente com as novas leis, com a desregulamentação,
08:52e tudo vai funcionar bem aqui.
08:54No fundo, no fundo, esse modelo nunca foi tentado.
08:57Um modelo onde as empresas privadas não têm espaço para busca de eficiência
09:01e o governo não teria, em tese, as ferramentas para gastar e apoiar.
09:05Quando você fez indústria artificialmente dentro de países,
09:08foi, em geral, com Estados grandes.
09:10Essa ideia de um Estado pequeno com uma indústria prensada, protegida,
09:16isso é uma novidade de Trump.
09:18Vamos ver qual vai ser o resultado.
09:19Besson, por enquanto, falando genericamente.
09:21Quando a gente vai para o concreto, é que surgem as grandes dúvidas,
09:25que no fundo são, basicamente, quanto fica depois o custo de vida com isso.
09:29Vai dar mesmo para produzir muito e barato?
09:31Não é o que a teoria econômica, ao longo dos tempos, foi construindo.
09:35Mas, de novo, é isso.
09:36Estamos tentando ver aí qual é essa grande tese
09:38que eles insistem que dá para fazer a partir da confiança
09:42nessas fortes lideranças.
09:44Vamos continuar observando.
09:45Paula.
09:46Paula.