Pular para o playerIr para o conteúdo principalPular para o rodapé
  • ontem
Um condomínio em Madureira, Zona Norte do Rio de Janeiro, convocou uma assembleia entre os moradores para votar a aprovação do pagamento de uma taxa mensal ao crime organizado. A quantia de R$ 1.800 seria destinada a evitar roubos e outros crimes contra os moradores do edifício. O condomínio fica próximo de uma comunidade onde o tráfico de drogas é controlado pelo Terceiro Comando Puro. A Polícia Civil informou que vai instaurar inquérito para investigar o caso e que o síndico será chamado para depor.

Canal no WhatsApp:
https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S

Inscreva-se no nosso canal:
https://www.youtube.com/c/ospingosnosis

Threads:
https://www.threads.net/@jovempannews

Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/

Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/

Facebook:
https://www.facebook.com/jovempannews

Twitter:
https://twitter.com/JovemPanNews

Instagram:
https://www.instagram.com/jovempannews/

TikTok:
https://www.tiktok.com/@jovempannews

Kwai:
https://www.kwai.com/@jovempannews

#JovemPan
#OsPingosnosIs

Categoria

🗞
Notícias
Transcrição
00:00Agora, tem um destaque de segurança pública porque um condomínio em Madureira,
00:04zona norte do Rio de Janeiro, convocou uma assembleia entre os moradores
00:08para votar a aprovação de um pagamento de uma taxa mensal.
00:12Agora, sai para quem? Para o crime organizado.
00:15A quantia de R$ 1.800 seria para evitar o roubo e outros crimes contra os moradores do edifício.
00:22Esse condomínio fica muito próximo a uma comunidade,
00:25onde o tráfico de drogas é dominado pelo Terceiro Comando Puro.
00:30A Polícia Civil informou que vai instaurar um inquérito para investigar, apurar esse caso,
00:35que o síndico será chamado para depor.
00:39Você, Cristiano Beraldo, um condomínio, reúne os condôminos para votar um pagamento de taxa
00:46para criminosos, Cristiano Beraldo.
00:49Bem-vindo ao Brasil.
00:51E isso acontece em inúmeras localidades, porque essa é a realidade do país.
00:58E vou dizer, esse condomínio vai pagar, porque se ele contar que o Estado vai dispor
01:05de viaturas e policiais para fazer a segurança e impedir retaliação
01:11por parte do Terceiro Comando Puro, sei lá como é que chama esse bando de vagabundo,
01:16a gente sabe que isso pode durar uma semana, um mês, mas não vai durar cinco anos, dez anos.
01:23Porque se for atender este condomínio desta forma, vai ter que atender a cidade inteira.
01:28Isso é absolutamente inviável.
01:32Então, nós sabemos que tanto esse grupo criminoso como tantos outros
01:38impõem pagamento de taxa mensal em troca de segurança.
01:42Isso não tem absolutamente nada de novo, então não finjam indignação.
01:49Não finjam que o Estado agora vai tomar as rédeas e vai colocar o Terceiro Comando Puro, sei lá o quê,
01:57no seu devido lugar, que é na cadeia.
01:59Isso não vai acontecer, até porque se for na cadeia, eles já comandam as cadeias.
02:02Então, se esse condomínio não entrar num acordo, e que agora esse preço provavelmente vai dobrar,
02:10triplicar, em razão da exposição que houve, se não entrarem num acordo, não terão paz.
02:17As pessoas de bem que compraram imóveis nesse condomínio,
02:20acreditando que estavam investindo o seu dinheiro numa cidade, no Estado,
02:25num país sério que combate o crime,
02:27essas pessoas devem sair de lá, inclusive, já vendam e vão morar em outro lugar,
02:32porque é impossível de resolver este problema, essa situação dentro da legalidade.
02:39Pois é, mas eu acho que grande parte das pessoas sabia que comerciantes,
02:43pequenos empresários eram achacados, tinham que pagar aquela mensalidade
02:48para que o criminoso não invadisse ou roubasse o seu estoque,
02:54ou sob o argumento de que o bandido ou aquele grupo criminoso iria proteger,
03:00enfim, aquelas coisas todas.
03:01Agora, um condomínio que paga uma segurança é uma surpresa para muitas pessoas.
03:08Você, Dávila, essa situação que envolve um condomínio,
03:12que convoca uma assembleia com todos os condôminos
03:14para votar a aprovação de uma taxa de R$ 1.800
03:19para o grupo que comanda ali aquela região.
03:25Caniato, é muito triste isso,
03:27porque mostra cada vez mais cidadãos de bem
03:31se curvando, se dobrando ao crime.
03:35Seja pagando taxa,
03:37seja aceitando que você compra gasolina adulterada
03:41de um posto controlado pelo crime,
03:43seja ceder para você poder ter gás e luz na comunidade.
03:49Tem taxa para tudo.
03:51Cada taxa dessa é um retrato triste
03:54de como o Estado vem perdendo espaço
03:58e cada vez mais o crime vem ocupando o lugar
04:02que deveria ser o lugar do Estado.
04:05Isto é uma prova cabal
04:07que o Brasil caminha a passos largos
04:11a se tornar um narco-Estado.
04:13O Mota do Rio de Janeiro talvez tenha, inclusive,
04:16informações adicionais a respeito
04:18desse tipo de atuação desses grupos criminosos.
04:22A gente já ouviu, noticiou aqui várias vezes,
04:25mas em relação a comerciantes, né, Mota?
04:27O dono da Sougue, a cabeleireira
04:29que tem um pequeno salão na comunidade.
04:31Agora, um condomínio que convoca todos os condôminos
04:35para aprovar uma taxa,
04:37a taxa de segurança do crime organizado,
04:40isso, pelo menos, eu não me lembro de ter visto.
04:42Mota?
04:44É, condomínio, talvez seja a primeira vez, né,
04:48esse síndico deu azar.
04:52Ele não precisava ter colocado na ata de convocação
04:55de forma tão explícita a razão.
04:57Mas eu voto com o Cristiano Beraldo.
05:00Eu acho ridículo algumas manifestações
05:03que eu vejo de pessoas.
05:05É como se isso fosse novidade absoluta no Rio de Janeiro.
05:10Não é a questão do Estado estar perdendo o espaço.
05:14A questão é que o Estado cedeu esse espaço.
05:18O Estado ofereceu esse espaço.
05:21O Estado determinou que o espaço fosse cedido a essas facções.
05:27Isso, não existe forma disso ser considerado novidade
05:32aqui no Rio de Janeiro, no Rio de Janeiro e em outros locais.
05:35Em 2019, quando eu passei pelo governo do Estado,
05:40em um determinado momento, eu fui procurado por empresários.
05:44Empresários que tinham um galpão de armazenamento industrial enorme
05:49junto de uma comunidade.
05:52Eles fizeram uma reunião comigo e me mostraram fotos
05:56que haviam sido tiradas das câmeras de segurança.
05:59E essas fotos mostravam comerciantes de drogas.
06:04De calção, chinelo, sem camisa, um fuzil.
06:09Eles bateram lá na porta da empresa
06:11para avisar que a partir daquele momento
06:13a empresa ia ter que pagar uma mensalidade.
06:16Eu não me lembro o valor.
06:17Eu acho que alguma coisa na ordem de 15 mil reais
06:19em dinheiro de 2019.
06:21Era uma nova determinação da gerência ali da comunidade.
06:27Se eles não pagassem, então os traficantes não se responsabilizavam
06:32pela segurança dos funcionários.
06:35Os responsáveis por esse estado de coisas
06:38não são os condôminos, não é esse síndico.
06:43Os responsáveis por esse estado de coisas
06:45são aquelas pessoas em posição de autoridade
06:49que por ação ou omissão
06:51criam cada vez mais obstáculos ao trabalho da polícia
06:56e criam cada vez mais benefícios e proteções para os bandidos.
07:04Eu acho que tem muito disso que o Malta traz, né, Beraldo?
07:08Quando a gente tenta fazer uma rápida reflexão
07:11sobre esse momento que nós estamos vivendo
07:16em algumas localidades, isso é muito nítido.
07:18E aí a pergunta da população.
07:20Bem, como chegamos até aqui?
07:21E aí o Malta, com muita propriedade, fala
07:23Bom, mas o estado cedeu, né?
07:27Acho que isso é muito importante,
07:28que a gente reforce e sublime.
07:30E aí talvez a gente possa trazer um exemplo de pouco tempo,
07:34que é a DPF das favelas,
07:36aquela decisão da justiça brasileira.
07:39E aí eu fui surpreendido, no dia de hoje,
07:42com uma notícia que trata de uma consequência
07:45àquela última decisão da justiça
07:49em relação à DPF das favelas.
07:51E aí a notícia trata do seguinte,
07:53que o Rio de Janeiro planeja retomar
07:56o território ocupado nos complexos de favelas
08:00pelo crime organizado.
08:02Eu penso, bom, quanto tempo não se passou
08:05e agora eles têm essa ideia de retomar
08:08esses territórios.
08:10E aí, claro que me vem à cabeça aquele programa, né,
08:13as UPPs, as Unidades de Polícia Pacificadora,
08:18que todos se lembram bem.
08:19Não vai ser um trabalho fácil, né,
08:21retomar esses territórios, né, Cristiano Beirado?
08:24Quais são os principais desafios para que isso
08:26seja efetivado e implementado?
08:30Nada disso importa, Caniato.
08:34O que importa é que tem show da Lady Gaga.
08:38O Rio de Janeiro incorporou o Pão e Circo
08:43de uma forma impressionante.
08:45É assustador ver quanta gente fica aplaudindo
08:51a administração do Rio de Janeiro
08:53porque tem show da Madonna, show da Lady Gaga,
08:56show do não sei o quê.
08:57Ah, aí você vai perguntar para os cariocas.
08:59Ah, mas o Rio de Janeiro é o melhor lugar do mundo.
09:02É uma maravilha.
09:03Ah, mas eu amo o Rio de Janeiro.
09:05É o famoso tá ruim, mas tá bom.
09:07O Rio de Janeiro simboliza isso.
09:10E o ponto concreto é que,
09:13quando houve a operação das UPPs,
09:15das Unidades de Polícia Pacificadora,
09:17que consistia, o Mota vai falar disso
09:19com muito mais propriedade do que eu,
09:21consistia em ocupar os territórios das favelas
09:26e os bandidos, eles iam embora.
09:30Parecia que os bandidos saíam dali
09:33quando era anunciado que teria a ocupação da UPP.
09:37Os bandidos saíam dali,
09:38iam no Ministério do Trabalho,
09:39pediam uma carteira de trabalho
09:41e, no dia seguinte, iam procurar emprego
09:43na economia formal.
09:45Porque o problema em si continuava existindo.
09:49A única coisa é que aquela quadrilha de marginais,
09:52ao invés de atuar naquele morro específico,
09:55eles iam fazer os seus negócios em outro lugar,
09:57iam se reunir em outro lugar.
10:00Mas ninguém deixou de comprar cocaína,
10:02maconha, êxtase, crack no Rio de Janeiro
10:05em razão das UPPs.
10:07A turminha do Leblon não deixou de fumar maconha
10:10em razão das UPPs.
10:12O fluxo de drogas continua igual.
10:14O número de pessoas que é o usuário
10:18que financia o tráfico de drogas.
10:20Pessoas precisam ter essa consciência.
10:22Ficam aí muito indignadas,
10:24mas estão pegando o seu dinheiro
10:26e financiando a violência que atinge a elas próprias.
10:31Então, esse estado que acontece no Rio de Janeiro,
10:37onde as pessoas se habituaram
10:39a se relacionar com esses absurdos,
10:41isso não se resolve só com ocupação, não.
10:44Ocupação é fundamental,
10:46porque a ocupação é minimamente o resgate
10:50de áreas onde o Estado perdeu a sua soberania.
10:55Isso é inaceitável num país.
10:59Só que você tem que tratar o problema do crime
11:02de A a Z.
11:04E isso envolve legislação,
11:06isso envolve aplicação da lei,
11:08envolve o Ministério Público,
11:09envolve equipar, preparar e pagar bem as polícias,
11:13envolve uma série de coisas.
11:15Só que o Rio de Janeiro,
11:16Caneta, a gente está falando dessa notícia agora
11:18do condomínio,
11:19mas a gente precisa se lembrar
11:20que acho que foi ano passado,
11:21a notícia de que tinha facção criminosa
11:23cobrando de morador de rua 50 reais
11:26para eles continuarem morando na rua,
11:29na área dominada por aquela facção criminosa.
11:32Esta é a realidade.
11:34É a realidade,
11:35é o camelô que paga dinheiro
11:37para o fiscal da prefeitura
11:39e paga dinheiro para o chefe da região.
11:42Pô, isso aí é todo dia,
11:44isso é o cotidiano.
11:45Mas tem show da Lady Gaga,
11:47então está tudo bem
11:47e vamos vivendo a nossa vida.
11:50Pois é, você, Davila,
11:51trouxe essa informação que, inclusive,
11:54é destaque em alguns portais de notícias,
11:56que o Rio de Janeiro
11:57pretende retomar alguns territórios
12:01ocupados por facções criminosas,
12:03inclusive,
12:04o Supremo Tribunal Federal,
12:06naquela flexibilização,
12:07na mudança da DPF das favelas,
12:10estabeleceu alguns objetivos
12:13para o Rio de Janeiro
12:14em relação à criminalidade,
12:16à segurança e por aí vai.
12:18E a retomada de alguns territórios,
12:21inclusive,
12:22é colocado como um objetivo.
12:25Inclusive, há tratativas nesse sentido,
12:27a Secretaria de Segurança Pública,
12:30a Procuradoria da Justiça,
12:32enfim,
12:33várias instituições
12:35e figuras debruçadas
12:36para pensar na melhor modelagem,
12:38mas, invariavelmente,
12:40vão esbarrar naquele modelo implementado,
12:43salvo engano,
12:44na gestão de Sérgio Cabral
12:46com a DPF das favelas,
12:47me perdoe,
12:48UPP,
12:49as UPPs nas favelas do Rio de Janeiro.
12:51Dá, Vila?
12:53Beniato, o histórico não é bom.
12:54Não conseguiram recuperar território,
12:56não conseguiram manter a lei e a ordem
12:59por muito tempo.
13:00Parece muito mais...
13:02O Mota entende mais do assunto,
13:04mas me parece muito mais
13:06uma maquiagem
13:06do que uma real solução
13:08de política pública
13:09para resolver um problema.
13:10E o que é assustador
13:12é que este modelo
13:13está se expandindo
13:14para o resto do Brasil.
13:16Isso acontece em Fortaleza.
13:18O crime organizado
13:18vem controlando cada vez mais território
13:20na Amazônia,
13:21inclusive ali com o comércio
13:23e o garimpo ilegal de ouro.
13:25Ou seja,
13:26é o oposto que nós vemos.
13:28Nós vemos cada vez mais
13:30o Estado perdendo,
13:32cedendo o controle
13:33sobre o território do Brasil.
13:35E isso é assustador.
13:38Nós já vimos
13:38essa tragédia acontecer
13:40em vários outros países,
13:41como o caso da Colômbia aqui,
13:43que a Farc chegou a controlar
13:45um terço do território do país.
13:47Então, assim,
13:49a perda do controle
13:50do Estado,
13:52o Estado cedendo espaço
13:53para o crime organizado avançar,
13:55não é mais uma coisa
13:57circunscrita ao Rio de Janeiro.
13:59É um modelo de exportação
14:01para outros Estados brasileiros.
14:04Então, eu não vejo
14:05o Estado atuando
14:07para combater o crime organizado.
14:09Eu não vejo
14:10o Estado
14:11tomando medidas efetivas
14:14para reduzir
14:15a atuação do crime organizado
14:17em atividades lícitas
14:19e ilícitas.
14:20Então,
14:21nós estamos perdendo
14:22essa batalha.
14:23E, infelizmente,
14:25como eu disse,
14:25o Brasil está a caminho
14:27de se tornar
14:28um narco-Estado.
14:30Mota,
14:31os desafios são
14:32enormes,
14:33complexos.
14:35Muito já foi feito,
14:37alguns resultados positivos,
14:39muitos resultados
14:40ineficientes,
14:42enfim,
14:42que não fizeram absolutamente
14:44nenhuma diferença
14:44para o dia a dia
14:46da população,
14:46quando a gente olha
14:47para a segurança,
14:49e aí essa ideia
14:50de retomar
14:52alguns territórios.
14:53Pode ser um bom começo?
14:56Claro.
14:56A polícia do Rio de Janeiro
14:58faz o seu trabalho.
15:00A polícia do Rio de Janeiro
15:01faz até um trabalho
15:02que não é dela,
15:03porque a polícia do Rio de Janeiro
15:05enfrenta uma guerra.
15:06A polícia não é feita
15:07para lutar guerras.
15:09A polícia não é feita
15:10para enfrentar criminosos
15:11com fuzis,
15:12com granadas.
15:13mas é isso que acontece
15:14aqui no Rio de Janeiro.
15:16Eu vou contar
15:17para vocês um caso
15:18para mostrar
15:20onde está o problema.
15:22Um promotor
15:23de Pernambuco
15:25me contou esse caso.
15:26Um criminoso
15:27foi condenado
15:29por homicídio
15:30há 14 anos,
15:31tráfego de drogas
15:328 anos
15:33e porte de arma
15:342 anos.
15:35Ele ficou preso
15:36no complexo
15:37do curado
15:38em Pernambuco.
15:39Acontece que
15:41a Corte Interamericana
15:43de Direitos Humanos
15:45emitiu uma resolução
15:47em novembro de 2018.
15:49A Corte
15:50determinou
15:51que as condições
15:52do complexo
15:53do curado
15:53eram subhumanas
15:55e que todos
15:56os criminosos
15:57presos lá
15:57deveriam ter
15:58as suas penas
15:59no tempo
16:00que eles cumpriram
16:01contado em dobro.
16:02Ou seja,
16:03eles saíam
16:04da cadeia
16:05na metade do tempo.
16:06Isso valeu
16:07para esse criminoso
16:08que tinha sido
16:09condenado
16:10por homicídio,
16:10tráfego e porte
16:11ilegal de arma.
16:1387 dias
16:14depois de sair
16:15da cadeia,
16:16ele disparou
16:17cinco tiros
16:18contra a companheira.
16:21Agora,
16:21dia 7 de maio
16:22ontem,
16:24ele foi novamente
16:24condenado
16:25a 11 anos
16:27e 4 meses
16:28por tentativa
16:30de feminicídio.
16:31Feminicídio,
16:32que é a coisa
16:33mais importante
16:34para a esquerda.
16:35É o único crime
16:35que parece que a esquerda
16:37reconhece
16:38depois do crime
16:39de opinião
16:39é feminicídio.
16:40Está aí.
16:4111 anos
16:42e 4 meses.
16:43Vocês têm
16:44algum palpite
16:45de quanto tempo
16:46esse criminoso
16:47reincidente
16:48vai ficar na cadeia
16:50quando a gente
16:51contar os benefícios
16:52de progressão
16:53de pena,
16:54de remissão
16:55de pena
16:55por leitura?
16:57Já, já
16:57esse criminoso
16:59estará de volta
17:00às ruas.
17:01Já foi condenado
17:01por homicídio,
17:03disparou cinco tiros
17:04contra a sua mulher,
17:05em breve
17:06ele estará de volta
17:07ao convívio social.
17:09O problema
17:10não está
17:10no Rio de Janeiro.
17:13O problema
17:13não está
17:14
17:14na ocupação
17:15de territórios.
17:17O problema
17:17não está
17:18num condomínio
17:19que não vê
17:20nenhuma saída
17:21a não ser
17:22pagar
17:23uma extorsão
17:24aos criminosos
17:25para poder
17:25sobreviver.
17:26O problema
17:27é o sistema
17:28de justiça
17:29criminal
17:30do Brasil
17:31que é
17:32uma piada
17:32de mau gosto.
17:34Pois é,
17:35os temas ligados
17:36à segurança
17:36pública
17:37sempre geram
17:38debates muito
17:39importantes,
17:39reflexões
17:40fundamentais
17:41para você
17:42que acompanha
17:43a programação
17:43da Jovem Pan News.
17:45A notícia em destaque
17:46é uma facção
17:47cobrando mensalidade
17:48para não roubar
17:50moradores.
17:50Aquela coisa,
17:51olha,
17:51vocês têm que pagar
17:52todo mês
17:53um valor
17:53para que o nosso
17:55grupo não
17:55assalte as pessoas
17:57que saem do prédio
17:59a pé,
17:59de carro,
18:00de bicicleta.
18:01A gente vai seguir
18:01acompanhando
18:02essas movimentações.

Recomendado