O IVº Centenário de Vitória (Eurípides Queiróz do Valle - 1950)
O Espírito Santo nasceu num domingo. Num claro domingo de Maio de 1535.
E no dia 23. Dia da chegada de seu primeiro Donatário às suas terras virgens.
Dia de festa e mês de flôres. De festa porque consagrado ao Divino Espírito Santo. E daí o seu nome. De flôres porque o mês de Maria. Nasceu, assim, sob dois signos de beleza. E sob êles continúa ainda hoje, no marulhar de suas cascatas e no batismo de suas cidades. S. Tereza, S. Leopoldina, S. Mateus, S. José do Calçado, S. João do Muqui, S. Pedro do Itabapoana são nomes que pontilham o seu território como marcos vivos de Fé.
A sua geografia é das mais interessantes. Não estando inteiramente no norte nem inteiramente no sul, está entre- tanto nessa linha média que é, a um tempo, norte e sul. Esse determinismo físico lhe empresta condições verdadeira- mente privilegiadas. Daí a variedade de seu clima. Do calor intenso das baixadas do Itapemirim pode-se chegar às neves eternas do Pico da Bandeira na serra do Caparaó. Num percurso de alguns quilômetros tem-se as mais variadas altitudes.
Essa variedade assim de climas como de altitudes possibilita ao espiritosantense o desenvolvimento fácil das mais diversas culturas. Daí o se encontrarem, em seu território, coqueirais como os nordestinos, cacauais como os baianos, cafesais como os paulistas, canaviais como os fluminenses, parreirais como os gaúchos.
E quem desejar conhecer, de perto, a Geografia do Brasil basta seguí-la nesta sua maravilhosa síntese que é a Geografia do Espírito Santo. Nem mesmo uma visão do Amazonas ou dos pampas do Rio Grande lhe faltaria.
No velho Rio Doce a deslizar amplo e majestoso por entre matas virgens e nas planícies de Linhares e S. Mateus êle sentiria uma e outra.
Talvez seja por isso que o brasileiro de qualquer procedência logo se identifica e tão rapidamente se prende à terra espirito-santense. E que aqui êle encontra sempre alguma cousa que lembre ou recorde a terra distante.
A sua capital está numa ilha. E essa ilha pela sua formação geológica, como pela sua conformação geográfica, resume, também tôda a geologia e geografia do Estado.
O Espírito Santo nasceu num domingo. Num claro domingo de Maio de 1535.
E no dia 23. Dia da chegada de seu primeiro Donatário às suas terras virgens.
Dia de festa e mês de flôres. De festa porque consagrado ao Divino Espírito Santo. E daí o seu nome. De flôres porque o mês de Maria. Nasceu, assim, sob dois signos de beleza. E sob êles continúa ainda hoje, no marulhar de suas cascatas e no batismo de suas cidades. S. Tereza, S. Leopoldina, S. Mateus, S. José do Calçado, S. João do Muqui, S. Pedro do Itabapoana são nomes que pontilham o seu território como marcos vivos de Fé.
A sua geografia é das mais interessantes. Não estando inteiramente no norte nem inteiramente no sul, está entre- tanto nessa linha média que é, a um tempo, norte e sul. Esse determinismo físico lhe empresta condições verdadeira- mente privilegiadas. Daí a variedade de seu clima. Do calor intenso das baixadas do Itapemirim pode-se chegar às neves eternas do Pico da Bandeira na serra do Caparaó. Num percurso de alguns quilômetros tem-se as mais variadas altitudes.
Essa variedade assim de climas como de altitudes possibilita ao espiritosantense o desenvolvimento fácil das mais diversas culturas. Daí o se encontrarem, em seu território, coqueirais como os nordestinos, cacauais como os baianos, cafesais como os paulistas, canaviais como os fluminenses, parreirais como os gaúchos.
E quem desejar conhecer, de perto, a Geografia do Brasil basta seguí-la nesta sua maravilhosa síntese que é a Geografia do Espírito Santo. Nem mesmo uma visão do Amazonas ou dos pampas do Rio Grande lhe faltaria.
No velho Rio Doce a deslizar amplo e majestoso por entre matas virgens e nas planícies de Linhares e S. Mateus êle sentiria uma e outra.
Talvez seja por isso que o brasileiro de qualquer procedência logo se identifica e tão rapidamente se prende à terra espirito-santense. E que aqui êle encontra sempre alguma cousa que lembre ou recorde a terra distante.
A sua capital está numa ilha. E essa ilha pela sua formação geológica, como pela sua conformação geográfica, resume, também tôda a geologia e geografia do Estado.
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