Biographia da heroína Dona Maria Ortiz (A Folha da Victoria - 1884)
D. Maria Ortiz, natural da capital do Espírito Santo, era descendente legítima de Francisco Gomes Pereira, irmão de Pedro Gomes Pereira, ambos filhos de outro de mesmo nome, que havia recebido uma terça parte do Estado de Portugal por serviços prestados na África, além de ter sido governador da Ilha Terceira.
Durante as invasões holandesas, em 1624, os inimigos dominaram o norte de Pernambuco e tomaram a cidade de Salvador, aprisionando o governador-geral do Brasil, Diogo de Mendonça Furtado, e outros membros de sua guarda. Esses prisioneiros foram enviados à Holanda, onde chegaram em outubro do mesmo ano.
No Espírito Santo, em março de 1625, o almirante holandês Adrião Padrid desembarcou com sua frota e se fortificou próximo ao litoral. Francisco de Aguiar Coutinho, donatário da capitania, convocou os moradores para a defesa, mesmo com a escassez de armamentos. Salvador Corrêa de Sá, que estava de passagem rumo à Bahia, aportou no Espírito Santo e liderou um ataque aos invasores, obtendo uma vitória significativa com o auxílio de tropas indígenas e locais.
A coragem de D. Maria Ortiz destacou-se durante essa invasão. Segundo relatos, ela derramou uma caldeira de água fervente sobre o vice-almirante holandês enquanto ele passava próximo à sua casa, desanimando as tropas inimigas. Há também a tradição de que Maria Ortiz teria disparado um canhão contra os invasores, ajudando a repelir os ataques e garantindo a vitória das forças locais.
Esses eventos foram marcantes na história da defesa do Espírito Santo e demonstraram o papel singular de D. Maria Ortiz como símbolo de resistência e coragem.
D. Maria Ortiz, natural da capital do Espírito Santo, era descendente legítima de Francisco Gomes Pereira, irmão de Pedro Gomes Pereira, ambos filhos de outro de mesmo nome, que havia recebido uma terça parte do Estado de Portugal por serviços prestados na África, além de ter sido governador da Ilha Terceira.
Durante as invasões holandesas, em 1624, os inimigos dominaram o norte de Pernambuco e tomaram a cidade de Salvador, aprisionando o governador-geral do Brasil, Diogo de Mendonça Furtado, e outros membros de sua guarda. Esses prisioneiros foram enviados à Holanda, onde chegaram em outubro do mesmo ano.
No Espírito Santo, em março de 1625, o almirante holandês Adrião Padrid desembarcou com sua frota e se fortificou próximo ao litoral. Francisco de Aguiar Coutinho, donatário da capitania, convocou os moradores para a defesa, mesmo com a escassez de armamentos. Salvador Corrêa de Sá, que estava de passagem rumo à Bahia, aportou no Espírito Santo e liderou um ataque aos invasores, obtendo uma vitória significativa com o auxílio de tropas indígenas e locais.
A coragem de D. Maria Ortiz destacou-se durante essa invasão. Segundo relatos, ela derramou uma caldeira de água fervente sobre o vice-almirante holandês enquanto ele passava próximo à sua casa, desanimando as tropas inimigas. Há também a tradição de que Maria Ortiz teria disparado um canhão contra os invasores, ajudando a repelir os ataques e garantindo a vitória das forças locais.
Esses eventos foram marcantes na história da defesa do Espírito Santo e demonstraram o papel singular de D. Maria Ortiz como símbolo de resistência e coragem.
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