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  • ontem
Alguns tocam a nossa vida como o vento: chegam de repente, mexem em tudo, e vão embora sem aviso. Mas existem aqueles que, quando o mundo parece desabar, não apenas ficam — eles seguram mais forte.
São almas raras. Pessoas que não desistem quando tudo complica, que não recuam diante do caos. Elas apertam o laço, firmam os pés no chão e dizem, mesmo em silêncio: "eu estou aqui".
Não amam só nos dias bons, não caminham apenas sob o sol. Elas ficam na chuva, seguram o guarda-chuva com uma mão e a sua com a outra.
E quando as palavras falham, elas se fazem presença. Quando tudo parece quebrar, elas recolhem os pedaços e ajudam a colar, mesmo que também estejam feridas. São feitas de paciência, ternura e resistência. São o tipo de amor que não precisa gritar para ser sentido, que não precisa prometer para cumprir.
Essas pessoas são abrigo. São raiz quando o chão treme. São o porto seguro que não se encontra facilmente, mas que, uma vez descoberto, deve ser protegido como se fosse o próprio coração.
Porque amar de verdade é isso: é escolher ficar. É segurar mais forte quando o outro já não tem forças. É permanecer, mesmo quando tudo grita para fugir.
Se você tiver a sorte de encontrar alguém assim — não solta.
Porque, em um mundo cheio de partidas, quem escolhe ficar merece eternidade em nós.

Categoria

Pessoas

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