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  • anteontem
“O medo de morrer não pode ser maior que a vontade de viver”
Ainda carrego em mim a evidência de uma vida: 33 anos dividindo sonhos, risos e amanheceres e tudo é claro com seus altos e baixos – mesmo assim você desistiu.
Há quem enfrente batalhas invisíveis a cada batida do coração. Gente que sorri por fora e, lá dentro, sentem-se sufocar. Eu me reconheço nesse espelho: respiro, mas minha alma quer apenas um alívio. E então surge o medo de morrer… Não como um desejo de partir, mas como um grito mudo de quem está cansado de tanto doer.
Mas saiba: esse medo nasce do mesmo lugar onde ainda habita a vontade de viver. No fundo do peito, um sussurro insiste em dizer:
“Eu não quero acabar. Eu quero sentir de novo o calor de um olhar, a segurança de um afago.”
Você não deseja a morte — você deseja paz. E existe cura para essa ferida, ainda que os dias pareçam longos demais. Há recomeços embutidos na lembrança de cada sorriso verdadeiro, em cada conversa que faz o peito pulsar de esperança.
Se hoje só couber o pranto, chore. Se precisar ficar deitado, fique. Mas não entregue sua história ao silêncio.
No âmago do caos, plante uma flor: será a prova de que, por mais profunda que seja a dor, existe força para renascer. E, assim como eu aprendo a caminhar de novo, aprendamos juntos a florir mesmo quando tudo parece ruir.

Categoria

Pessoas

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