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  • 11/04/2025

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00:00Legendas por TIAGO ANDERSON
00:30Legendas por TIAGO ANDERSON
01:00Legendas por TIAGO ANDERSON
01:29Porque sua mãe tinha dificuldades para engravidar e ela precisava se preparar para ter você.
01:59Numa clínica da Progênese, no Guarujá, no litoral de São Paulo.
02:06Ok, esse homem, Socrates Meyer, ele foi o proprietário e fundador da Progênese.
02:11Quem é esse, pai?
02:13O nome dele é Socrates Meyer.
02:15Ele é dono e fundador da Progênese.
02:18Ele foi assassinado.
02:21Ele foi assassinado.
02:24Por que, pai?
02:25Por que ele é assassinado?
02:27Ele disse que não tem certeza, filha, mas ele acredita que alguém está tentando abafar essa história dos mutantes.
02:39Alguns mutantes desapareceram.
02:43Todos os mutantes estão em perigo.
02:57E aí
03:02E aí
03:10Calma, filha, calma.
03:29Essas coisas sempre acontecem quando ela está preocupada.
03:32Calma, filha, calma.
03:34Eu disse pra ele, filha, que essas coisas sempre acontecem quando você está nervosa.
03:38Fica calma, né, filha?
03:40Fica calma, filha, calma.
04:10Gente liberta, meu irmãozinho, gente liberta no Brasil e ainda antes em Portugal, no século XVI, cara.
04:18É por isso que eu fico na dúvida se eu vou escrever minha monografia de final de curso sobre a história do circo ou sobre a história do Luiz Gama.
04:23Ô, Luiz Gama, grande abolicionista brasileiro, fera.
04:28Você sabe que ele morou em São Paulo, estudou em São Paulo, fez direito em São Paulo.
04:31Ali onde é a antiga universidade do Largo de São Francisco, onde hoje eles construíram a USP.
04:37Lá que ele estudou, mãe.
04:38E você sabe por quê?
04:39O local era chamado Território Livre do Largo de São Francisco?
04:42Não, diga, Gênio.
04:43Porque os estudantes de direito não admitiam que houvesse escravos em torno da faculdade.
04:48Não é lindo isso?
04:48Olha que legal, não sabia disso não.
04:50Quer dizer, estudantes de direito que não permitiam injustiça, barbárie, maldade, violência.
04:57Sensacional, como tem que ser, né?
04:58Exatamente.
04:59Eles se cotizavam para ajudar, gente.
05:01Eles se reuniam e compravam juntos aqueles escravos.
05:04E depois de comprar esses escravos, eles davam para cada um a carta de alforria.
05:08Olha que legal isso.
05:09Viu?
05:10É a mesma coisa que a gente faz no sopão, né?
05:12A solidariedade.
05:12Você vê como nessa época eles já tinham noção exata de solidariedade e do que ela pode trazer para a gente, né, brother?
05:18Que é paz, cara.
05:20Solidariedade é a forma mais linda para mim, pelo menos para mim, é a forma mais linda de amar, sabia?
05:33Eu disse uma coisa, Amália, o que a doutora Júlia fez aí na presidência?
05:36A doutora Júlia tirou todos os arquivos sobre os casos de mutação genética do computador do doutor Sócrates.
05:41Ah, para que ela fez isso?
05:44Ela ficou preocupada com a polícia.
05:46Achou que eles poderiam vir aqui e achar dados sobre os mutantes.
05:49Ah, bobagem.
05:50A polícia já pegou essa tal de Maria pelo assassinato do doutor Sócrates.
05:54Me diz uma coisa, Amália.
05:56Você tem uma cópia desses dados que você fez sobre os mutantes?
06:00Tenho, dona Irma.
06:02Sem que a doutora Júlia percebesse, eu fiz uma cópia secreta.
06:06Selecionei todo o conteúdo e enviei para o meu computador antes que ela pagasse.
06:11Excelente.
06:11Todos os dados sobre todos os mutantes estão aqui.
06:17Coloquei tudo no pendrive que está aqui nas minhas mãos.
06:20Ah, muito bom, porque esses dados sobre os mutantes são importantíssimos.
06:25Eu vou te recompensar.
06:27Sabe aquele carro que você estava querendo comprar?
06:31Eu vou te dar de presente.
06:32Obrigada, dona Irma.
06:36Mais tarde, nós temos uma reunião aí na Progênese e você me entrega esses dados, ok?
06:40Tudo bem.
06:41Dona Irma, a doutora Júlia, ela não pode nem desconfiar.
06:46Ah, imagina.
06:47Não vai desconfiar, não vai nem imaginar.
06:49Depois, doutora Júlia, não vai ficar mais muito tempo na presidência.
06:54Você vai ver só.
06:55Até logo, dona Irma.
06:55Obrigada, querida.
06:57Tchau.
06:59Bom dia, Célia.
07:01Bom dia, dona Irma.
07:02Célia, meu cunhado dormiu aqui essa noite?
07:04Dormiu.
07:05Dormiu, sim, senhora.
07:06Ele trouxe as malas dele ontem de noite e ocupou um dos quartos.
07:09Meus sobrinhos também?
07:10Também.
07:11Todos dormiram aqui.
07:12Escuta aqui, Célia, meu cunhado e sua família podem se hospedar aqui à vontade, mas eu quero
07:17deixar claro uma coisa.
07:19Quem manda na casa, quem dá as ordens, sou eu, ok?
07:23Ok, está muito claro.
07:24Inclusive, eu é que vou pagar o seu salário e vou te dar um aumento.
07:29Para você e para o Batista.
07:31Pede para o Batista vir aqui falar comigo.
07:33Claro, pode deixar.
07:34Bom, o café da manhã já está servido.
07:36Se vocês desejarem mais alguma coisa, eu vou estar lá dentro na cozinha.
07:39Bom dia.
07:40Bom dia.
07:40Com licença.
07:41Como é desagradável acordar de manhã já com o mosquito zzzzzz unindo no meu ouvido.
07:50Oi, irmã, eu vou aproveitar que nós estamos sozinhos e eu vou falar tudo o que eu estou pensando.
07:55O que você pensa, Ari, que pitoresco.
07:57Aristóteles.
07:58Aristóteles, o animal irracional.
08:00Por que você tem tanto ódio de mim?
08:02Será que é porque eu não quis ficar com você naquela época em que a gente se conheceu?
08:06É por isso.
08:07E aí, Celinha, diz aí, meu.
08:14Ficou ou não ficou com o Rodriguinho ontem?
08:17Não é da sua conta, Batista.
08:19Mas claro que ficou, meu.
08:22Só ficou.
08:23Se não tivesse ficado, você me contava.
08:25Com quem eu fico ou deixo de ficar é uma coisa que não lhe diz respeito.
08:30Uma aposta, meu.
08:31Tenho certeza que você beijou o cara.
08:33Sabe o que você beijou esse cara?
08:35Só porque ele é o maior riquinho, estilo VIP, manja.
08:39Chega.
08:40Agora chega, Batista.
08:41Já passou dos limites.
08:43Agora você, além de estar sendo indiscreto, está sendo muito deselegante comigo.
08:46Tudo bem, Celinha.
08:47Desculpa, tá?
08:48Desculpa.
08:49Não está mais aqui quem falou.
08:51Pô, não precisa ficar ofendida, né, meu?
08:53Estou te dando um toque, sou teu amigo.
08:55Vai me dizer que você não manja o Rodrigo, meu.
08:56O cara é a maior galinha.
08:58Vive atrás de tudo o quanto é mulher.
09:00Rabo de saia.
09:01Sexotra compulsivo.
09:02Ô, louco, meu.
09:03Eu já deixei muito claro pra ele que eu não sou igual às outras.
09:07Eu não sou de ficar, Batista.
09:09Comigo ou é namoro sério ou nada.
09:12Acho que é por isso que eu gosto tanto de você, Celinha.
09:15Te juro, meu.
09:16Se você fosse minha namorada, eu ia ser o cara mais fiel do mundo, saca?
09:20Você?
09:22Até parece, Batista.
09:23Você é um 171, está sempre jogando um xaveco diferente pra cima de alguma mulher.
09:28Que mané 171 o quê, Celinha?
09:29Eu sou ponta firme.
09:31Homem de palavra, manja?
09:32Uhum, tá bom.
09:33Como se eu não soubesse.
09:35Você fica por aí botando banca de terninho, gravata, de carrão.
09:40Como se fosse o patrão da casa.
09:42E não o motorista.
09:43Princesinha, é o seguinte, meu.
09:45Eu não sou fraco, não.
09:46Eu sou motorista de milionário.
09:48Mansão no Murumbi não é pouca grana, não, Celinha.
09:51Quer saber?
09:52Eu tenho carteira assinada pra mais de 20 anos.
09:55Eu sou trabalhador honesto, profissa.
09:57Eu não sou picareta nem 7-1, né?
10:00Não casou, não teve filho, nunca assumiu um compromisso.
10:07Eu tô começando a achar que você é gay.
10:09Ô, ô, louco, meu.
10:10Ô, Celinha.
10:11Ô, ô, ô.
10:12Dá licença, tá?
10:13Dá um tempo, meu.
10:14Quer saber?
10:15Eu vou te contar uma coisa da minha vida.
10:18Eu já fui casado, sim.
10:20Você?
10:20É, eu tenho um filho, manja.
10:26Cala a boca.
10:28Você era apaixonada por mim, né?
10:30Eu preferi ficar com a Malu.
10:32Você delira, né?
10:33Você só se casou com o Platão porque eu não quis ficar com você.
10:38Não é por cima a mente.
10:40É verdade.
10:41E você nunca me perdoou.
10:43É por isso que você tem tanta raiva de mim.
10:47Como você distorce os fatos.
10:50Você sempre distorceu.
10:52Eu é que não quis ficar com você.
10:54Eu já era casado com a Malu.
10:57E você, você tentou destruir o meu casamento.
11:01Você devia escrever telenovela, sabia?
11:03Sua imaginação é super fértil.
11:06É, até hoje, mais de 20 anos depois, né?
11:10Eu acho que você não esqueceu esse sentimento por mim.
11:13Qual o sentimento de desprezo?
11:17Você se casou com o Platão, irmão, por causa do dinheiro.
11:21Eu odeio você porque você gosta de me ofender.
11:24Por isso que eu odeio você.
11:26O Platão era só o contador.
11:28Eu já estudava de administração.
11:30Eu ia assumir toda a parte financeira do grupo.
11:33Você queria casar comigo, irmão, não com o Platão.
11:36Sonia, você sempre me quis.
11:39Eu é que nunca quis nada com você.
11:42Bom dia.
11:44Ah, bom dia.
11:46Bom dia, meu irmão.
11:47Hoje temos reunião de diretoria à tarde.
11:50Temos muita coisa para resolver agora que nosso irmão morreu.
11:53Nós temos que resolver quem é que vai ficar com a presidência da empresa.
11:57Com certeza não vai ser você, né?
12:03Bom dia.
12:04Bom dia.
12:05Bom dia.
12:15Bom dia.
12:16Bom dia.
12:18Viemos tomar no sol.
12:19O dia está lindo.
12:21Você está lendo o quê, Cláudio?
12:22O mito da caverna de Platão.
12:25Platão, o grego.
12:26Não Platão, seu pai.
12:27O mito da caverna é legal.
12:29Vou contar para vocês o mito da caverna de Platão.
12:32Você já pensaram se as pessoas antigamente tivessem a mesma atitude de hoje com a fome?
12:46Verdade, mãe.
12:47Imagina só entre nós aqui, entre nós três, entre todo mundo, se a gente não permitisse
12:52que num raio de um quilômetro ninguém sentisse fome.
12:55Imagina essa atitude para todo mundo, brother.
12:57Seria ótimo.
12:58Seria lindo, não acha?
12:59Por isso é que eu faço o meu sopão para os pobres.
13:03É, mamãe, mas tem gente que diz que não adianta, que não basta dar o peixe, não.
13:06Tem que ensinar a pescar.
13:08Ah, pois eu sou mais o meu sopão, que eu faço a noite e dou para as crianças que estão
13:13com fome aí nas ruas, na beira da calçada, debaixo do viaduto, aqui bem perto que eu tenho.
13:21Nossa, minha mãe, tá certa, mãe?
13:23Não muda de ideia, não.
13:24Se as pessoas quisessem ajudar, todo mundo ia transformar esse mundo num mundo melhor.
13:29Basta se doar um pouquinho, né, para transformar tudo, gente.
13:33A gente está falando isso, me dá uma tristeza danada que eu lembro da história da Maria,
13:36viu?
13:37Eu vou na delegacia para ver o que eu posso fazer, gente.
13:39Está tudo errado, a Maria não tinha que estar lá.
13:41Ela é inocente, tá, né?
13:43Udi, meu irmão, eu tenho uma coisa para falar nisso.
13:45Tem uma coisa para te falar.
13:47Não, não é sobre a Maria, não.
13:50Udi, eu fiquei sabendo, meu irmão, que a Graziella...
13:54Está afim de você.
13:56Graziella?
13:57Aquela pirralhinha filha do Noé?
13:59Ela mesmo.
14:00Fala sério.
14:00Aquela menina tão novinha.
14:03Ela fez um monte de perguntas sobre você, quer saber com quem você está saindo, com quem
14:08você está namorando, hein?
14:10Ô, meu chapéu, olha só, vamos parar com você agora de leve traje.
14:12Vocês duas aí ficam de fofa.
14:13Ó, me respeita, hein?
14:15Para, hein?
14:15Foi mal, mas é o seguinte, na boa, na boa, olha só.
14:17Para, Udi.
14:18Presta atenção no meu irmão.
14:19A Graziella é filha do Noé, cara.
14:22Acabou de fazer 18 aninhos.
14:23É um bebezinho, um neném.
14:25A Noé é meu amigo.
14:27E o que é pior, o cara mais forte do mundo.
14:31Vem cá, sério, sério, sério, sério.
14:33Conta a câmera.
14:33Ela está mesmo afim de mim?
14:35Uhum.
14:35Sério?
14:36É.
14:36O que você acha?
14:38Hum?
14:38Priminha?
14:42Bom dia.
14:44Bom juro.
14:45Bom dia.
14:48Cássimo, estamos novamente aqui nessa casa, né?
14:51Vai que isso faz me lembrar os tempos antigos?
14:53Aquela época que a gente passou a infância aqui.
14:56Me lembro bem, mas eu me lembro mais do Tissócrates Triste, porque a filha dele tinha sumido.
15:00E a gente aqui, né?
15:02É, a gente aqui, as criancinhas inocentes.
15:05Pelo menos a gente trazia um pouco de alegria pra ele.
15:08É verdade.
15:09Depois a gente continuou frequentando a casa, né?
15:11Só que deixamos de ser tão inocentes assim.
15:15Você sempre foi muito tarado, né, Rodrigo?
15:17Que eu?
15:19Eu só sei o que é bom.
15:20Eu me lembro muito bem quando eu era pequena e você adorava brincar de médico comigo.
15:25E você era a minha paciente.
15:26É, mas agora não tem mais nenhuma criança aqui, não.
15:29Não, claro que não, de modo algum.
15:31Sabe que eu até sei quando você deixou de ser criança, quando você virou uma mocinha.
15:35Percebi, você tinha 14 anos, eu tinha 16.
15:37E se você se apaixonou por mim, foi uma paixão proibida de primos.
15:44Mas eu me desapaixonei rapidinho quando eu percebi como é que você era com as outras, tá?
15:48Você sabe que toda essa implicância que você tem comigo é amor.
15:52Você sabe o que é amor.
15:53Rodrigo, hoje eu estudo física quântica, eu já tô quase me formando.
15:57E aí, o que tem a ver isso?
15:58Tem tudo a ver.
15:59Hoje eu sei claramente que eu e você somos uma coisa só.
16:03Exatamente.
16:04Nossas energias estão o quê?
16:05Conectadas?
16:06Tudo no universo tá conectado de alguma forma.
16:08Tá falando a mesma coisa.
16:09Tudo no universo tá conectado.
16:11As coisas todas estão.
16:12E é por isso que eu acho que a gente tem que ficar assim, vamos um pouco mais próximo.
16:15Chega aqui.
16:16Conexão.
16:17Conexão mais forte.
16:18Ô, ô, ô, ô, primo, você é meu primo que eu adoro, fofo, querido.
16:24Mas olha só, comigo, não cola mais não, tá?
16:27Eu sei exatamente todos os seus truques de sedução.
16:31Vou pra piscina que é melhor.
16:35E eu vou malhar.
16:38Mais tarde eu tenho uma linda reunião na diretoria da empresa.
16:41A vida é minha, eu faço o que eu quiser.
16:48Gostou da solitária, Maria?
16:56Não conseguia nem ficar em pé direito.
16:59Isso é um absurdo, é uma desumanidade.
17:02O que chama aquela cela da carceragem?
17:04O seguro.
17:06Eu vou denunciar a vocês.
17:08Por desrespeito aos direitos humanos.
17:10Eu vou falar com o meu advogado.
17:11Pode falar à vontade, eu tenho uma excelente justificativa.
17:14Tô protegendo a sua integridade física.
17:16Ou você prefere voltar para a cela com a machadona?
17:19Vai botar a franguinha aqui de novo na nossa cela, delegado Taveira?
17:23É, põe ela aqui, doutor delega.
17:25Que hoje nós vamos fazer uma canja de galinha assada.
17:46A gente tem que fazer qualquer coisa, qualquer coisa para levar a Maria da situação.
17:52Ana, você lembra quando Maria chegou?
17:57A gente estava com o circo armado em São Vicente, eu acho, não era?
18:04A gente tinha acabado o espetáculo e veio aquele chorinho da arquibancada, lembra?
18:10E a gente foi ver, aí era aquela bebezinha.
18:14Bebezinha linda, assim desamparada, super lindinha, sozinha.
18:23E você levantou um bebê, linda.
18:28Estava escrito Maria, lembra?
18:31No vestidinho que ela usava, tão linda.
18:34Parecia um milagre, né?
18:36E foi, Pepe, foi um milagre.
18:40Eu tinha acabado de perder um bebê, eu estava desesperada.
18:44Até hoje eu acho que a Maria foi como Deus achou a forma de me confortar.
18:51E me deu ela de presente.
18:53Aquela menina linda, com nome e tudo.
18:56Maria, bordado no vestidinho.
18:59Eu guardo até hoje aquele vestido.
19:01E o bilhete?
19:02Você se lembra daquele bilhete?
19:07Eu guardei aquele bilhete, Pepe.
19:10Estava datilografado.
19:13Não procurem saber a verdade sobre essa criança.
19:17Porque ela e vocês podem morrer.
19:20Eu vou dizer uma coisa pra vocês.
19:34Se a mãe de vocês continuar bisbilhotando nesta clínica,
19:38eu vou pegar vocês e vou levar pra um lugar bem longe daqui.
19:41Pra onde, pai?
19:42Ah, pra uma ilha que fica muitas milhas daqui.
19:45Eu não quero sair de casa.
19:46Meu filho, se essa clínica aprontou alguma experiência maluca com criança,
19:50é porque deve ter alguém muito poderoso e muito maluco nessa história.
19:53Mas minha mãe quer saber a verdade, pai.
19:55Ela tá fuçando onde não deve.
19:57Não, Pepe, ela só quer saber o que aconteceu com a gente.
19:59Por que a gente tem esses poderes?
20:01E qual a se inventinha de ficar sabendo disso?
20:03Pelo menos a gente vai entender melhor essa mutação.
20:04Meu filho, Deus dá o dom pra gente.
20:06Fazer o melhor uso que puder dele.
20:09Não interessa ficar questionando o porquê das coisas serem do jeito que são.
20:13Ah, pai, mas a mamãe não pensa assim.
20:14Porque é teimosa.
20:17Tem a cabeça mais dura que uma rapadura.
20:19Se você abrir a cabeça de sua mãe,
20:21você vai encontrar casca de lagosta, siri, mexilhão e outros frutos do mar.
20:27Porque se ela me escutasse um pouquinho mais,
20:29ela não tava catucando a onça com a vara curta.
20:32Ô, pai, você tá muito preocupado.
20:34Parece até que você sabe de mais alguma coisa.
20:37O que é isso, menino?
20:38Eu não tô sabendo de nada.
20:41Vamos parar?
20:43Só sei que se a Rosana insistir dessa ideia maluca
20:45de ficar investigando a clínica,
20:48eu vou levar vocês pra ilha do Arraial,
20:51que fica bem longe daqui.
20:53Eu vou levar vocês pra ele, Tati.
21:07Eu vou levar você para o Dr. Walker.
21:08Diz que isso é incrível, Tati.
21:37Você tá fazendo a mesa levitar.
21:39Tá fazendo a mesa levitar.
22:07Ele disse que é inacreditável, Tati.
22:25Eu vou levar você para eu, Tati.
22:31Tchau.
22:32Eu vou levar você para o que é.
22:40Eu vou levar você.
22:43Eu vou levar.
22:43Tchau.
22:44Ele disse que nunca viu nada igual ao Tati, só nos filmes.
23:14Ele disse que é maravilhoso, Tati. Você está aprendendo a controlar seus poderes.
23:21Mas é sempre que eu consigo, pai. Tenho horas que eu não controlo.
23:25Take care of her. She's in danger.
23:29Listen, this pen drive has all the information that I found on the mutants.
23:43You take it. You take it.
23:47O que é isso, pai?
23:51São pen drive, filha.
23:54Ele disse que tem todas as informações que ele conseguiu sobre os mutantes.
23:59Thank you.
24:01Há mais mutantes no Brasil.
24:04Ele tem certeza que existem outros mutantes no Brasil.
24:09Take this, show it to the press.
24:12Any more information that you can get, add to it.
24:16Ele disse pra copiar tudo que tem aí dentro.
24:19Pra mostrar pra mais gente, até pra imprensa.
24:22Mas que antes eu tenho que conseguir mais provas.
24:25Então, eu estou muito desculpa. Eu não tenho tempo.
24:29Mas se eu puder me encontrar novamente.
24:31Antes de voltar para o Brasil, talvez nós puderíamos encontrar.
24:34E eu poderia fazer uma pequena experimentação sobre os poderes telekinéticos.
24:38É possível?
24:39Claro.
24:40É, claro.
24:41Você sabe o que?
24:46Tudo bem?
24:47Ninguém vive sempre.
24:49Então, talvez você.
24:51Talvez nós pudermos ver amanhã amanhã, se possível.
24:55Ok, Dr. Volker.
24:56Até lá.
24:57Muito obrigado.
24:58Obrigado.
24:59Tchau.
25:00Tchau.
25:06Ele disse, filha, que antes da gente voltar para o Brasil, que ele quer nos ver novamente
25:10pra testar os seus poderes telekinéticos.
25:13O que são poderes telekinéticos?
25:15São esses poderes de mover objetos à distância, filha, só com os poderes da mente.
25:27Vamos voltar para o nosso hotel?
25:29Miami é uma cidade bonita, né, pai?
25:32É linda, filha.
25:45Tchau.
25:46Tchau.
25:47Tchau.
25:48A CIDADE NO BRASIL
26:18Será que a mamãe consegue ver o que a gente está vendo?
26:25A de onde ela está?
26:31Quem sabe, né, filha?
26:33Quem sabe?
26:35Mas com certeza a mamãe vai estar para sempre.
26:39Nos nossos corações, na nossa lembrança.
26:44Por muito, muito tempo.
26:48Enquanto a gente viveu.
26:50Promete que nunca vai se casar de novo, pai.
26:55Se preocupa com isso agora, minha filha.
26:57Sabe você o que é o amor?
27:14Não sabe, eu sei.
27:17Sabe o que é o proveto?
27:19Não sabe, eu sei.
27:24Sabe andar de madrugada, tendo a amada pela mão.
27:30Sabe gostar, não sabe nada.
27:34Sabe não.
27:35Ah, você não sabe, não.
27:46Não sabe, não.
27:48Não, não, por favor.
27:54Olha, se puder me colocar numa outra cela, ali com aquelas presas é muito perigoso.
28:01Claro, claro.
28:03Eu posso melhorar muito a sua vida aqui dentro.
28:06Mas isso vai depender, Maria.
28:09Depender de quê?
28:10Do seu comportamento.
28:12Da sua cooperação.
28:14Mas eu já falei tudo o que eu podia falar.
28:15Não, você sabe mais do que falou.
28:17Não.
28:18Mas será que o senhor não percebeu?
28:20Eu sou inocente.
28:21Todas dizem a mesma coisa.
28:23São umas anjinhas, não é?
28:25Sem asas.
28:27Eu fui vítima de uma armadilha.
28:29Você foi presa em flagrante com a arma do assassinato na mão.
28:32Alguém me dopou e me colocou naquela cama.
28:35É mesmo?
28:35Por quê?
28:36Eu não sei por quê.
28:37Maria, você sabe mais do que está me contando.
28:40Eu vou te levar para a sala de interrogatório.
28:42Não.
28:44Você tem muito mais coisa para me contar.
28:47Eu quero saber por que você matou o doutor Sócrates Maier.
28:51Já vai?
28:54Não voltei, não voltei.
28:56Olha aí, Lula.
28:59Lula.
29:00Lula.
29:04É o seu nome, por favor.
29:06É Gustavo Gama.
29:08Eu quero fazer uma visita à Maria.
29:10É Maria Luz e ela está presa aqui na carceragem da delegacia.
29:14Você é da garota?
29:15Pode botar aí, amigo.
29:17Amigo?
29:18Amigo.
29:21Então, se você é amigo dela,
29:23será que você podia me dizer
29:26o que é que ela matou o doutor Sócrates Maier?
29:30Para te falar a verdade legal,
29:33eu tenho certeza que a Maria seria incapaz de tirar a vida de alguém.
29:37Fala a verdade.
29:38Eu estou falando a verdade, meu.
29:39Ah, tá.
29:39Tá falando muita verdade.
29:40Vê, meu.
29:42Pega leve, Dian.
29:47Vamos para a sala de interrogatório.
29:48Que sala de interrogatório.
29:51Eu vou ser interrogado, então?
29:52Você precisa saber da piscina
30:09Da margarina
30:12Da carolina
30:14Da gasolina
30:17Você
30:19Precisa saber de mim
30:26Baby
30:29Baby
30:31Eu sei que é assim
30:37Baby
30:39Baby
30:41Eu sei que é assim
30:46Você
30:49Precisa tomar um sorvete
30:53Na lanche
30:56Glória
30:56Ai, que susto.
30:57Glória, eu estava acenando e sorrindo para você.
30:59Você não me viu, não?
31:00Não, eu estava distraída.
31:08Ah, meu pai, o que eu vim fazer aqui?
31:11Eu não tenho mais idade para ficar de curtição com um guri tão novinho.
31:14Novinho.
31:15Você está bem?
31:16Estou.
31:17Está tudo bem.
31:24Não tinha que arrumar um marido legal para resolver a minha vida.
31:29Você me olha de um jeito.
31:31Que jeito?
31:32Que jeito?
31:33Não sei.
31:35Ficar me olhando assim e não falar nada.
31:39Ai, Moscou, esse guri é lindinho.
31:42Que bo que esse guri tem.
31:45Eu não resisto.
31:47Você precisa aprender inglês.
31:55Precisa aprender o que eu sei.
31:59E o que eu não sei mais.
32:01E o que eu não sei mais.
32:09Obrigado.
32:09Eu estou pronta, Josias.
32:22E o que é que a gente vai fazer, Cassandra?
32:25Tentar conseguir apoio do Platão ou do Aristóteles para tirarmos a Júlia da presidência.
32:30Na verdade, o que nós temos que fazer é bem simples.
32:33Temos que conseguir que você se transforme na nova presidente da empresa.
32:38Se conseguimos apoio para isso.
32:41Papai, nós estamos indo a uma reunião na Progênese.
32:46Papai?
32:50Papai?
32:54Papai?
32:55Oi.
32:57Meu sogro, meu sogro.
32:59Depois que ele descobriu este fascinante, mágico mundo da internet, não pensa em outra coisa, não é mesmo?
33:08No começo eu não compreendia.
33:12Mas até que é distraído.
33:15Ajuda a passar o tempo.
33:17Ajuda a suportar um pouco a ausência da sua mãe.
33:23A Teresa.
33:26Meu papai.
33:29Fica bem.
33:31Até logo, doutor Mauro.
33:33Vamos.
33:34Vamos.
33:35Vamos com Deus.
33:36Amém.
33:52Não sei, meu cartão de crédito estourou, né?
34:17Realmente, eu não fiz o último pagamento.
34:20Quanto que eu vou poder fazer?
34:23Ei, minha filha, não sei, não.
34:25Não tem dinheiro? Não posso.
34:27Fazer o quê? Não tem dinheiro.
34:29Aliás, não, nem esse mínimo, viu?
34:31Eu tenho condição de pagar. Não tem.
34:34Ai, ai, ai, quer dizer que eu vou ficar com o meu nome sujo, né?
34:38Fazer o quê, minha filha?
34:41Não, eu adoraria ter dinheiro.
34:43Aliás, eu adoraria ter muito dinheiro, mas não tenho.
34:46E posso fazer um empréstimo novo?
34:53Que aí, de repente, eu vou ter condições até de pagar essa dívida.
34:56Essa professora não tinha nada que vim enxeretar a nossa vida.
35:06E agora, pai? O que a gente vai fazer?
35:09Ela vai descobrir tudo.
35:10Não, ela não vai descobrir nada.
35:11Porque quando a professora chegar, a Angel vai lá pra dentro.
35:14Pai, você não vai conseguir esconder minhas asas pro resto da vida.
35:18Por favor, você precisa entender o seguinte.
35:21Se acontecer das pessoas descobrirem que você nasceu com asas nas costas...
35:24Por que ia acontecer, pai?
35:26O que ia acontecer é que a nossa vida ia virar uma bagunça.
35:30Até a televisão ia querer te mostrar.
35:31Eu quero aparecer na TV.
35:35Presta atenção numa coisa.
35:37Não, amor, você não faz ideia como a nossa vida ia ficar sem graça, chata.
35:40Tanta gente aí fora querendo te ver.
35:43Jornalista, médicos.
35:44Todo mundo querendo botar a mão nas tuas costas.
35:47Ia ser tão chato.
35:49Eu não tenho, mas de jeito.
35:50Mas devia ter, porque existe muita gente boa no mundo, mas também existe muita gente má.
35:54E o pior, existe muita gente louca.
35:58Eles iam querer cortar minhas asas?
35:59Ah, eu não sei, meu amor.
36:00A única coisa que eu sei é que se descobrirem que você nasceu com asas,
36:05as pessoas vão achar que você é um anjo.
36:07Porque você vai ser a única pessoa no mundo que tem asas.
36:12Você não acha que ela é um anjo?
36:13Eu acho.
36:14Aliás, eu acho que vocês duas são as minhas duas anjinhas.
36:18Eu não sou anjo.
36:19Sou gente.
36:20Como é que você sabe que você não é anjo?
36:23Fácil.
36:24Anjo é invisível e tá mais perto de Deus.
36:28Presta atenção numa coisa.
36:30A gente não pode permitir que descubram que você nasceu com asas.
36:35E eu queria que você entendesse que é exatamente por isso que eu quero que você fique dentro de casa.
36:40Quieta, protegida.
36:42Vem cá, dá um beijo no palco.
36:44Agora vai lá, vai brincar, vai fazer alguma coisa.
36:49Vai guardar as placas.
36:50Olha, pai, ela tá chegando.
36:52Ela tá chegando.
36:53É, tia Érica.
36:54Vai lá pra dentro.
36:54Vai lá pra dentro.
36:57Corre.
36:58Boa tarde.
37:12Oi, Clarinha.
37:13Boa tarde, Érica.
37:13O senhor é o senhor Luiz Guilherme, o pai da Clara e da Ângela?
37:16É, mas você pode me chamar de Guiga, porque é assim que todos me chamam.
37:20Meu nome é Érica.
37:21Eu vim saber notícias da Ângela.
37:23Por que ela não foi à escola hoje de manhã?
37:24Porque ela ficou doente.
37:26O que ela tem?
37:27Com febre, dor de cabeça, dor nas costas.
37:29Mas eu vi agora há pouco.
37:31Ela entrou correndo assim que eu cheguei.
37:33É verdade.
37:33Ela entrou porque achou que tava melhor.
37:35Mas eu já pedi pra que ela voltasse, ficasse lá dentro.
37:37Sei.
37:38Eu posso falar com ela?
37:39Olha, eu preferiria que não.
37:40Sonho da minha frente, paixão.
37:52Você não vai me perder mais nem um minuto aqui nessa casa.
37:55Para com isso, Altina.
37:56Tu pode até tá com dengue, hein?
37:57Ora, se eu não morri quando eu tava naquela cama cheia de dor, não é agora que eu vou
38:00morrer me da chave.
38:01Mas tu pode tá fraca.
38:02Tu vai querer sair assim atrás daquele filhotinho de cachorro?
38:05Vavá não é filhotinho de cachorro.
38:07Vavá é meu filho.
38:08Não sei não, Altina.
38:09Não sei não, hein?
38:10Pra ter saído daquele jeito, não sei não, hein?
38:13Me dá essa chave.
38:14Me dá essa chave.
38:15Olha, você não vai ter sua nome é um barraco, é uma prisão.
38:17Eu vou sair sim.
38:18Calma.
38:18Me dá a chave.
38:19Calma.
38:20Calma.
38:21Deixa eu ver se tu tá com febre.
38:23Tá apelando.
38:25Vai sair assim com esse febrão.
38:26Vou.
38:27Vou, porque quero sair.
38:28Perdeu o juízo, né mulher?
38:29Perde sim.
38:30E vou perder mais ainda, porque eu quero encontrar com meu filho.
38:33Eu quero encontrar com meu filho.
38:35Ora, eu vou correr cada perto dessa favela, cada canto dessa cidade.
38:39Calma.
38:39São Paulo tem mais de 20 milhões de pessoas.
38:42É assim que você vai encontrar o Vavá?
38:44Seja lá como for.
38:45Eu vou encontrar com meu filho.
38:47Ah, é?
38:48Então vai passar o resto da vida virando lata de lixo, é isso?
38:50É isso mesmo.
38:51Vai virar lata de lixo.
38:53Seja lá como for.
38:54Mas eu não vou desistir de encontrar o Vavá.
38:56Só vai sair daqui quando tiver boa.
38:59Eu vou sair agora pra chorar.
39:02Com febre, sem febre, eu vou na polícia.
39:04E você me dê logo a chave.
39:07Me dê, porque senão pode ser pior.
39:13Vai.
39:14Vai na polícia.
39:15Vai.
39:16Eu duvido que a polícia ache o Vavá.
39:18Eu duvido.
39:19Depois não diz que eu lhe avisei, hein?
39:21Se piorar, dengue pode até matar, sabia?
39:25Eu te...
39:26Turrona!
39:28Tem moça!
39:28Duvido que ela ache o Vavá.
39:36Do jeito que ele ficou depois que eu disse que ela morreu.
39:39É?
39:58Eu adoro dançar.
40:13Eu me sinto tão bem, tão leve quando eu danço a dor.
40:17É, mas baixa um pouco esse volume.
40:19Mas por quê?
40:19Nem tá alto.
40:21Eu tô aqui vendo o extrato da nossa conta, Elka.
40:23Ué?
40:24O que que tem a minha música?
40:25Ela atrapalha você de ver o seu extrato?
40:28O que que é, hein?
40:34Você precisa ficar em silêncio agora pra ver o seu extrato da sua conta?
40:37Cala a boca.
40:38Ai, lá corta a onda, você realmente...
40:40Corta a onda, é.
40:41Eu?
40:42Então vem cá.
40:42Vem cá.
40:43Vem ver uma coisinha aqui.
40:46Aí, ó.
40:49Cinquenta mil reais?
40:51É isso mesmo?
40:52E ainda vai entrar muito mais, Elka.
40:56Basta o Ramon fazer tudo certinho lá em Miami.
40:58Onde é que a gente vai agora, pai?
41:07Vamos dar uma volta amanhã.
41:20Olha aqui na Vila Gal.
41:23Olha que ela mancha.
41:25Pai, eu sou uma mutante?
41:32De uma certa forma, todos nós somos mutantes.
41:35Como assim, pai?
41:37Ninguém é igual a ninguém, Tati.
41:38Cada um de nós é único, individual.
41:41Diferente do outro.
41:42Então, mutação não é doença?
41:45Não.
41:45A mutação é... mudança.
41:49E a gente tá sempre mudando, né?
41:52É por isso que todo mundo é mutante.
41:54É isso mesmo.
41:55Mas eu não conheço ninguém que seja assim igual a mim.
41:58Eu também não conheço ninguém que seja igual a mim.
42:01Imagina se eu tô andando em Miami e de repente eu encontro um cara igualzinho a mim.
42:05Ou então você tá atravessando a rua e encontra uma menina igualzinha a você.
42:08Ah, pai, mas isso é diferente.
42:11As coisas pegam fogo.
42:12Os vidros quebram quando eu tô nervosa e com medo.
42:15Mas quando você tá muito calma e tranquila, você consegue fazer objetos se moverem em cinco caminhos.
42:22Mas só que essas coisas não acontecem com outras pessoas, né?
42:25Na verdade, isso não acontece com outras pessoas.
42:27Então por que acontece comigo, pai?
42:29É isso que o doutor Walker tava tentando explicar.
42:32E acha que numa mulher da foto, uma cientista...
42:34Sei, é a doutora Júlia, né?
42:36Ele acha que a doutora Júlia tava fazendo experiências proibidas no mesmo lugar que você nasceu.
42:43Foi por causa dessas experiências que eu nasci assim?
42:47É bem possível, gente.
42:49O que que tem naquele negócio de computador que ele te deu?
42:52Aqui tem informações sobre outras pessoas especiais como você.
42:57Muitos mutantes?
42:57Muitos mutantes, meu filho.
43:00Muitos mutantes.
43:01Muitos mutantes.
43:02Muitos mutantes.
43:27Muitos mutantes.
43:31Muitos mutantes.
43:32Muitos mutantes.
43:33Muitos mutantes.
43:34Muitos mutantes.
43:35Muitos mutantes.
43:36Muitos mutantes.
43:37Muitos mutantes.
43:38Muitos mutantes.
43:39Muitos mutantes.
43:40Muitos mutantes.
43:41Muitos mutantes.
43:42Muitos mutantes.
43:43Muitos mutantes.
43:44Muitos mutantes.
43:45Muitos mutantes.
43:46Muitos mutantes.
43:47Muitos mutantes.
43:48Muitos mutantes.
43:49Muitos mutantes.
43:50Muitos mutantes.
43:51Muitos mutantes.
43:52Muitos mutantes.
43:53Muitos mutantes.
43:54Muitos mutantes.
43:55Muitos mutantes.
43:56Eu tenho a prova.
44:07Sim, estou no caminho.
44:08Estou no caminho.
44:26Estou no caminho.
44:56Estou no caminho.
45:26Estou no caminho.

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