A antropóloga Lídice Meyer, professora da Universidade Lusófona em Lisboa (POR), analisou o contexto histórico, social e político do conclave que vai escolher o sucessor do Papa Francisco. As chances de um brasileiro ser eleito também entraram na conversa.
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NotíciasTranscrição
00:00E o Vaticano começa hoje a eleger o novo Papa. A gente vai ao vivo a Itália agora com o correspondente Diego Mezzogiorno que tem todos os detalhes pra gente.
00:18Oi Diego, bom dia pra você. Quando que deve ser feito o anúncio do novo pontífice e tem alguma previsão de duração pra esse conclave?
00:30Oi Paula, bom dia, bom dia a todos. Agora está terminando no Vaticano a missa que eles chamam, que é a missa preliminar antes do conclave, que se chama Missa Elijendumpapa, Missa para a Eleição do Papa.
00:47Daqui a pouquinho os cardeais vão ser encaminhados para a Capela Sistina, que fica logo atrás do Vaticano.
00:54E ali acontece exatamente o que dá o nome a essa votação conclave. Eles são fechados à chave e ali tem que ficar durante o dia para decidir.
01:07Se tivermos hoje fumaça branca, que em italiano a gente diz la fumata negra, la fumata branca, a fumaça negra ou branca, a gente vai ter por volta das 7 horas do horário italiano.
01:22Tem uma diferença de 5 horas. Então provavelmente sim.
01:25Há uma previsão de que seja um conclave muito rápido, porque os nomes já estão bem postos dentro desses 133 cardeais que vão fazer a votação.
01:37E existem, obviamente, já os papáveis, os favoritos entre eles, está o principal assessor de Papa Francisco, que é o cardeal Parolin.
01:53Existem outros também, como o Tagle das Filipinas, mas ele hoje é o mais cotado para ser Papa.
02:01Então, durante o dia, a gente vai entrando aqui para atualizar vocês de como vai estar.
02:08Mas no final da tarde de hoje, do horário da Itália, a gente já deve ter, pelo menos, fumaça em cima da Capela Sistina.
02:16E você e a Mari, já tem os seus papáveis escolhidos?
02:21Olha, Diego, eu estava vendo aqui, tem 7 brasileiros na lista, 5 eleitos escolhidos pelo próprio Papa Francisco,
02:29mas pelo que eu entendi, eu acho que os brasileiros não têm tanta chance assim.
02:35Então eu não vou deixar sugestões aqui do meu preferido, tem que esperar mesmo o conclave para a gente ver o resultado.
02:41E falando em Mari Almeida, ela está aqui com a gente hoje virtualmente e também quer entrar nesse nosso bate-papo.
02:50Bom dia, Diego. Entrando no papo, mas também sem dar nomes, viu, Paula?
02:53Porque o que eu ouvi dizer é que toda vez que a gente aposta no Papa, ele sai de lá só como cardeal mesmo.
03:00Quem entra a Papa sai cardeal no conclave.
03:04Essa é uma frase italiana muito antiga, Mari.
03:07Quem que vai ser o Papa?
03:10Antes, agora, nos últimos dias, tiveram várias congregações, né?
03:13Que são como reuniões para debater essa sucessão.
03:16E são as primeiras congregações depois que o Papa Francisco ampliou a diversidade, a localização, a origem, inclusive, dos cardeais.
03:27Então é um grupo de cardeais que tem, enfim, visões mais amplas sobre o mundo como um todo.
03:34E aí tinha muita dúvida.
03:35O que você ouviu falar das congregações?
03:37Tem uma conversa, o espírito que sai dessa primeira fase,
03:41e com o Paulo, ele entra na Capela Sistina.
03:44É mais de continuidade da visão do Papa Francisco?
03:48Apareceram divergências?
03:49O que você ouviu por aí em relação a isso?
03:54Olha, Mari, existem duas coisas que a gente tem que deixar claro para quem está nos escutando.
03:59A primeira coisa é, o Papa Francisco, sim, ele foi quem indicou praticamente 80% dos votantes.
04:07Mas isso não significa absolutamente que sejam pessoas com linhas ideológicas muito parecidas com ele.
04:15Ele indicou pessoas que eram líderes já nas suas igrejas locais.
04:21Ele tinha essa tendência de indicar lideranças locais.
04:27Então a questão ideológica de se parecer com o Papa Francisco é muito vendida,
04:32mas é pouco real em relação a características desses cardeais, que são os papáveis e também são os eleitores.
04:39As congregações gerais, elas acontecem, aconteceram já três antes do conclave, ontem duas.
04:46Elas acontecem para duas coisas.
04:48A primeira é, os cardeais sentam e têm pé de tudo o que está acontecendo na igreja.
04:54Então eles vão ter um panorama, inclusive, de negócios, porque a igreja tem investimentos,
05:00a igreja tem que se sustentar, aquela barraca tem que ser sustentada.
05:04Então a questão financeira também é levada em consideração.
05:07É um panorama do que acontece.
05:09E segundo, acontece também, desde que existe conclave,
05:13para que essas pessoas que vêm do mundo inteiro se conheçam e ali saia um nome papável.
05:18É um pouco difícil acreditar que nos dias de hoje, com rede social, com WhatsApp,
05:25esses papáveis e esses eleitores já não se conheçam o suficiente para ter uma ideia de quem vão votar.
05:33Obviamente o mundo mudou, mas as congregações servem para isso, Mari.
05:37Ô Diego, e você perguntou para mim e para a Mari se a gente já tem alguma opção aí de um novo Papa.
05:44Então vou devolver a pergunta para você.
05:46Você que está aí mesmo, em loco, na situação toda, acompanhando e fazendo essa cobertura,
05:52você já tem alguma sugestão aí, arrisca um palpite?
05:58Olha, existem aqui na Europa muitas casas de apostas.
06:02Eu não fiz uma aposta, mas se eu fosse fazer uma aposta,
06:05eu apostaria no cardeal, que seria o presidente da CNBB italiana,
06:12e é o cardeal de Bolonha, o cardeal Zupi, por alguns motivos.
06:18Primeiro, porque ele é um homem de extrema confiança de Papa Francisco,
06:22mas porque ele tem uma característica, ele é quem faz as relações internacionais da igreja.
06:29Então é ele quem senta com Putin, é ele quem senta com Volodymyr Zelensky,
06:34é a pessoa que vai tentar, em período de guerra, ter uma influência positiva da igreja católica
06:41no âmbito internacional, e ele fez isso também, e ele é conhecido por ter feito isso,
06:46com bastante primazia.
06:48Acho que seria um nome, caso não venha a ser Parolin, que é realmente o franco favorito,
06:54seria um nome que daria consenso.
06:56Eu apostaria nele.
06:58Entendi, perfeito, Diego.
07:00Bom, vamos acompanhar então, você segue aí também trazendo todas as informações
07:05para a gente aqui do Conclave, que deve durar então pelos próximos dias aí,
07:09como você mesmo mencionou.
07:11Muito obrigada, viu, pelas suas informações e bom trabalho para você.
07:14Até já.
07:16E agora a gente conversa com a Lidze Meyer,
07:19que é doutora em Antropologia e também professora na Universidade Lusófona
07:25em Lisboa, em Portugal.
07:27Com ela, a gente vai analisar o passo a passo do Conclave.
07:31Oi, Lidze, bom dia para você.
07:34Bom, primeiramente, muito obrigada por participar ao vivo mais uma vez com a gente aqui no Agora.
07:40Queria que você contextualizasse então essa questão do Conclave.
07:43A gente sabe que muito antigamente aí os conclaves demoravam, às vezes, até anos, né?
07:49E de um tempo para cá ele passou a ser uma reunião, um encontro aí mais rápido,
07:55com duração de no máximo aí dois a três dias.
07:58E é de fato o que deve acontecer nesse próximo conclave, certo?
08:02Acreditamos que sim.
08:06Realmente, a tendência é que seja um conclave muito rápido,
08:10já que o falecimento do Papa Francisco já era o que se esperava, né,
08:15com a sua doença prolongada.
08:17Então, já haviam vários pensamentos sobre a respeito de quem o substituiria.
08:23Então, com certeza, os cardeais eleitores já têm suas preferências,
08:28já têm as suas ideias e mesmo, como já acabou de ser dito aqui no jornal agora,
08:34mesmo que tenham acontecido há pouco tempo várias reuniões,
08:39com certeza essas reuniões podem ter apenas dado um direcionamento maior
08:44para alguns nomes, mas não devem ter alterado já a cabeça de nenhum desses cardeais.
08:49Já devem ter vindo já para Roma com suas ideias fechadas
08:54sobre quem eles gostariam de colocar no lugar de Francisco.
08:57Agora, Lídice, a gente sabe que ao todo são sete brasileiros, né,
09:02cinco deles, inclusive foram escolhidos pelo Papa Francisco,
09:06mas as chances de um Papa brasileiro ser eleito são remotas, né?
09:11Até o nosso correspondente na Itália trouxe aí algumas informações,
09:15muito possivelmente é uma participação simbólica ali dos possíveis candidatos
09:22a Papas brasileiros, mas essas chances são remotas.
09:25Não é bem uma participação simbólica, é uma participação real.
09:30Eles estão ali como eleitores e podemos também ser eleitos, são elegíveis.
09:35Mas o que acontece é que não há uma tendência a se colocar um Papa,
09:40posteriormente a um Papa da América do Sul,
09:43colocar outro Papa da América do Sul.
09:45Então, por isso, muito provavelmente, o próximo Papa não virá da América,
09:49nem do Sul, nem da América do Norte, nem da América Central.
09:53Deve vir um Papa, então, de outras regiões.
09:56Muito mais provável que se coloque um Papa de uma região
10:00que nunca tenha sido representada.
10:03Então, por isso, há também uma grande possibilidade de termos Papa,
10:07ou Papa vindo da Filipinas, ou Papa vindo da África.
10:11Seriam regiões interessantes por não termos até hoje
10:15um Papa representativo dessas regiões.
10:17É, seria, como você mesma disse, um tipo de representatividade
10:22muito necessário nos tempos de hoje.
10:25A gente já teve o primeiro Papa latino-americano, Francisco,
10:30e que colocou muitas, que enfrentou muitas questões
10:33ali da Igreja Católica, colocou muitos assuntos importantes
10:37e questões sensíveis da sociedade em pauta.
10:40Muito se dizia também que ele era um Papa até progressista.
10:44Na sua leitura, na sua visão, você acredita que esse novo Papa
10:48deve seguir aí os mesmos moldes, a mesma linha,
10:54um pouco mais progressista, como se dizia de Francisco,
10:58ou essas questões devem ser mudadas também nesse novo papado?
11:02O que as últimas congregações mostraram,
11:07todas as questões que foram vivenciadas nas últimas congregações,
11:11é que a tendência é que se mantenha, sim,
11:15muitas das reformas que já foram realizadas por Francisco,
11:18mas há o perigo, justamente, dessa ainda divisão da Igreja,
11:24que ainda permanece muito dividida entre conservadores e progressistas.
11:27Por isso, o próximo Papa, com certeza, além de levar adiante
11:31muitas dessas reformas, ele terá que ter a capacidade
11:35de conseguir unificar a Igreja novamente,
11:38unificar este grupo dirigente da Igreja.
11:41Então, de conseguir conciliar tanto o lado progressista
11:45com o lado conservador.
11:47Isto realmente vai ser uma das grandes necessidades
11:50e preocupações do próximo Papa que será eleito.
11:54Mas não tem como voltar atrás algumas das reformas de Francisco,
11:58como a sua preocupação com o meio ambiente,
12:01a sua preocupação com o diálogo interreligioso,
12:04todo esse envolvimento social que Francisco também desenvolveu.
12:08Isto, a Igreja não tem necessidade nem preocupação em voltar atrás.
12:12Muito pelo contrário.
12:13Em todas essas congregações, discutiu-se justamente
12:16a continuidade dessas pequenas reformas
12:20que já fizeram uma grande mudança na Igreja Católica,
12:23principalmente na sua visão da Igreja Católica
12:26a partir de fora.
12:28Ou seja, aqueles que estavam até mesmo distantes
12:31da Igreja Católica e voltaram a se aproximar da Igreja
12:34mediante essas reformas e mediante o carisma de Francisco.
12:39E, com certeza, a Igreja Católica não quer perder
12:42esses novos membros, esses membros que se achegaram
12:44novamente à Igreja.
12:46Então, a necessidade de um Papa que mantenha
12:48muitas dessas posturas é realmente importantíssima.
12:52É, Lidze, como você bem mencionou, o Papa Francisco
12:55ele não só arrastou, como conquistou multidões,
12:59inclusive de não-católicos, que se familiarizaram ali
13:02com a figura dele.
13:04Lidze, Mari Almeida, nossa economista e analista,
13:08está participando com a gente dessa conversa,
13:10hoje, virtualmente.
13:12E agora eu vou passar aqui a pergunta, a bola, aliás,
13:15para ela, que ela tem pergunta também,
13:17para a gente enriquecer essa nossa entrevista.
13:20Mari?
13:22Obrigada pela participação aqui.
13:24Você falou de vários legados do Papa Francisco,
13:27e eu queria só perguntar uma questão adicional,
13:29que é, quando ele assumiu, a Igreja também estava apresentando
13:33diversas dificuldades do ponto de vista de gestão e financeiro,
13:37com, enfim, algumas crises do ponto de vista
13:40até de, enfim, situações mais de corrupção,
13:44de desvio e de problemas relacionados à transparência das contas.
13:48A situação para o novo Papa é diferente?
13:51Quer dizer, o que mudou também nesse aspecto da gestão,
13:55sendo a chata da economista,
13:56aqui da gestão e das finanças da Igreja?
13:59A situação está melhor neste momento?
14:03Sim, Mari, com certeza.
14:05O Papa Francisco lutou muito pela transparência
14:08nessas questões econômicas dentro do Vaticano,
14:11também muito com a questão das leis contra os abusos cometidos também,
14:16não só na área econômica, como na área social, área moral.
14:20Então, tudo isso se mantém, tem que ser mantido.
14:23E as congregações, todos os cadeais nas congregações,
14:27optaram por manter isso também.
14:29Então, a Igreja adquiriu, com o Papa Francisco,
14:33uma transparência muito maior,
14:35e com certeza isso vai se manter daqui em diante.
14:39E aí, além da...
14:44Bom, essa transparência também tem ajuda
14:46em relação a valores que a sociedade acaba vendo como positivas,
14:51fortalecendo um pouco a questão da instituição.
14:53Você falou de outros avanços também,
14:55que a Igreja não tinha interesse de voltar atrás.
14:59Mas, por outro lado, também a sociedade está bem misturada
15:02em termos de valores.
15:03Como que você vê se os próximos...
15:05Pergunta, enfim, meio previsão de futuro,
15:08mas no meio de um grande questionamento de valores,
15:11do papel das instituições,
15:14como que você vê os próximos passos da Igreja Católica de maneira geral?
15:17Você acha que vai ser, com esse novo papado,
15:20ela vai entrar mais força,
15:23tentando, enfim, agregar mais ainda
15:26para essa conversa internacional de cooperação, não cooperação,
15:29mais força entre países, cada um por si?
15:31Tem um tom aí que Donald Trump tem trazido,
15:34não queria falar dele aqui também,
15:35mas que tem trazido,
15:37mas que a Igreja, de alguma maneira,
15:38não é um agente político propriamente,
15:41mas ela dá opinião sobre como se dão essas relações entre países.
15:44Você vê esse papel ficando mais forte?
15:47A Igreja Católica com o novo papado
15:48teria mais condições de entrar nesse debate também?
15:53De Ratzinger para cá,
15:55realmente o Papa Francisco ampliou
15:57esse diálogo entre países,
16:00colocando o Vaticano realmente como sendo
16:03uma potência no diálogo,
16:07nessas todas as questões econômicas e questões políticas,
16:12sempre tendo um peso muito grande.
16:14Então, com certeza, o próximo Papa vai manter isto,
16:17é necessário que isso seja mantido.
16:20Então, a Igreja conquistou um espaço,
16:24que já existia há tempos atrás,
16:26e com o tempo foi sendo perdido,
16:29que é a importância do Vaticano,
16:30do Estado do Vaticano,
16:32através do Francisco isso voltou a existir,
16:35e com certeza o próximo Papa tem que manter também
16:38todo esse relacionamento.
16:39E é por isso que essa posição do Papa
16:43como construtor de pontes,
16:45pontifex,
16:46aquele que constrói pontes também
16:48entre estados, entre países,
16:51é algo que tem sido trazido também à memória
16:53em todas essas últimas reuniões também
16:55que tem acontecido no Vaticano,
16:57para que o próximo Papa realmente saiba já de antemão
17:01que ele terá essa necessidade fremente
17:05de estar relacionando-se também politicamente.
17:10E é por isso que é interessante,
17:11que já agora no programa mesmo,
17:13no jornal,
17:13foi tratado dos dois cardeais italianos.
17:16Por que os dois cardeais italianos
17:18são candidatos muito viáveis?
17:20Justamente porque eles têm toda essa habilidade política,
17:24essa habilidade já construída
17:26de conseguir conversar com os líderes dos outros países.
17:30Então, isso traz sim um peso muito grande também
17:33para a eleição dos dois italianos.
17:36É, que o novo Papa possa ser tão representativo
17:40como foi Papa Francisco
17:42nesses últimos 12 anos, né, Lidze?
17:45Muito obrigada pela sua participação,
17:47Lidze Meyer,
17:49que é doutora em Antropologia e professora
17:51na Universidade Lusófona em Lisboa, em Portugal.
17:55Um ótimo restinho de semana para você
17:57e um ótimo dia.
18:00Muito obrigada a vocês também.
18:02Tchau, tchau.